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Os produtores argentinos de milho estão prontos para uma campanha de plantio tardio para evitar possível seca nos próximos meses, uma estratégia que deve impulsionar uma safra recorde e exportações recorde do segundo maior fornecedor mundial do grão.

Produtores argentinos querem evitar período seco trazido pelo fenômeno climático La Niña (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

O país sul-americano, também um grande produtor de soja e trigo, está enfrentando um ciclo La Niña, que geralmente significa menos chuvas. Isso fez com que os produtores ficassem preocupados com a possível seca durante o verão do Hemisfério Sul, apesar das boas chuvas até agora nesta temporada.

O medo de clima seco à frente levou a uma mudança em direção ao plantio tardio a partir de dezembro, com cerca de 55% a 60% da semeadura esperada nesse período, de acordo com a câmara da indústria de milho local MAIZAR, ante 52% da temporada passada.

A bolsa de grãos de Buenos Aires na semana passada aumentou sua previsão para a safra de milho de 2021/22 para um recorde de 57 milhões de toneladas. A Argentina embarca cerca de 70% de seu milho para o exterior.

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Até novembro, os exportadores compraram 10,8 milhões de toneladas de milho de 2021/22 dos agricultores argentinos antecipadamente, ante 10,2 milhões de toneladas no mesmo período de 2020/21. Os principais importadores de milho argentino incluem Vietnã, Egito e Argélia.

O vizinho e exportador rival da Argentina, o Brasil, já viu sua safra ser prejudicada pela seca. Nos estados do Sul, incluindo o Rio Grande do Sul, as chuvas escassas em novembro e a seca no início de dezembro tiveram consequências.
Source: Rural

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