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O Estado norte-americano da Califórnia precisa eliminar ou diminuir consideravelmente o consumo de petróleo extraído da floresta amazônica para proteger um ecossistema vital para se conter os efeitos da mudança climática, disseram dois grupos de ativistas em um relatório nesta quinta-feira (2/12).

Área desmatada da Amazônia perto de Porto Velho, em Rondônia (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

 

Dados de importação da Agência de Informações de Energia dos Estados Unidos e de manifestos de carga ajudaram a Stand.earth e a Amazon Watch a concluírem que 50% do petróleo produzido na Amazônia vai para a Califórnia.

Cerca de um de cada nove galões de gasolina, diesel e combustível de aviação que abastecem veículos e aviões na Califórnia estão ligados à floresta tropical.

"Refinarias, negócios e consumidores da Califórnia estão desempenhando um papel desproporcional no consumo de petróleo de uma das regiões mais biodiversificadas da bacia do rio Amazonas", disseram os grupos no relatório conjunto.

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Cientistas dizem que proteger a Amazônia é essencial para conter a mudança climática por causa da quantidade vasta de gases de efeito estufa que a floresta absorve.

No Equador, que o relatório diz ser a fonte de 89% do petróleo proveniente da Amazônia, a perda de floresta primária em 2020 disparou para 19.101 hectares, o nível mais elevado desde 2002, de acordo com o programa Maap da Amazon Conservation baseado em dados da Universidade de Maryland.

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Source: Rural

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