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A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) anunciou nesta quinta-feira (2/9) a ampliação do programa de assistência técnica e extensão rural mantido pela entidade e seus associados, o Soja Plus, para as demais culturas no portfólio das associadas, como café e algodão. Segundo o  gerente de sustentabilidade da Abiove, Bernardo Pires, a medida atende a demanda dos produtores e ganhou força nos últimos três anos, acompanhando a adesão do setor privado aos princípios de ESG (Ambiental, Social e Governança).

Ampliação do programa Soja Plus para outras culturas agrícolas atende a demanda dos produtores e das empresas associadas da Abiove (Foto: Emiliano Capozoli/Ed. Globo)

 

“Eu percebo uma crescente nos últimos três anos de uma demanda muito forte dentro de casa de poder ampliar o programa para outras atividades e isso ajudou muito na tomada de decisão, além dos parceiros já conduzirem suas atividades em várias culturas agrícolas. Então ficou fácil”, destacou Pires. Ele estima que, com a ampliação do programa, o número de fazendas atendidas, que hoje é de 3,2 mil, quadruplique nos próximos anos.

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O programa, que completa uma década de existência, já gerou cerca de R$ 35 milhões em investimentos. “Basicamente, nós vamos usar todas as ferramentas, todos os materiais que já entregamos nas fazendas hoje, formatado para o Agro Plus. Podem existir algumas peculiaridades, mas eu diria que 95%  estão prontos para atender qualquer atividade, que é o que a gente já faz no dia a dia. Não tem novidade”, resume o  gerente de sustentabilidade da Abiove, ao mencionar investimentos da ordem de R$ 5 milhões por ano, parte custeados por parceiros da entidade.

Expansão 

Ainda de acordo com Pires, a ampliação reflete o sucesso do Soja Plus na última década, com aprovação por parte dos produtores e parceiros da entidade que investem no programa. “Não tem um termômetro melhor do que o sucesso que o programa fez do que a solicitação para ampliação do mesmo”, observa. Segundo ele, já tem orçamento para levar o programa para o Pará e o Tocantins a partir de 2021, ampliando de 8 para 10 os Estados atendidos.

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“Nós priorizamos a região do Matopiba, porque é uma fronteira agrícola e temos uma demanda, principalmente do mercado europeu, nos últimos três ou quatro anos, muito forte por uma origem sustentável no Cerrado. Então, houve uma prioridade. Só falta o Tocantins”, explicou Pires. Em relação ao Pará, o objetivo da Abiove é levar o programa ao “coração da Amazônia”.

“Aquela região de Paragominas e Dom Eliseu, há uma demanda muito forte de atender essa região. Eu diria que para 2023 nós pretendemos fechar com o Paraná e o Rio Grande do Sul que vai ser um desafio a ser trabalhado a várias mãos”, completou Pires ao destacar o alto número de produtores no Estado gaúcho: cerca de 120 mil. “Queremos muito levar o Agro Plus pra lá. São pequenas e médias propriedades, que é a turma que está precisando da gente. Mas, para atender 120 mil propriedades, eu precisaria de um exército de mil extensionistas. Então tem esse desafio a ser vencido”, diz o gerente da Abiove.

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Source: Rural

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