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Dirigentes do Ministério da Agricultura acompanharam ações de controle no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), para evitar a entrada da peste suína africana (PSA) no Brasil.

Autoridades sanitárias brasileiras estão em alerta depois que casos da PSA foram confirmados na República Dominicana em julho, no primeiro registro da doença nas Américas desde a década de 1980, quando foi considerada erradicada.

Ação no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), para evitar a chegada da peste suína africana no Brasil (Foto: Mapa/Divulgação)

 

No aeroporto de Guarulhos (SP), o secretário executivo do ministério, Marcos Montes, e o secretário de Defesa Agropecuária, José Guilherme Tollstadius Leal, receberam o apoio da administração do terminal, da Receita Federal, da Polícia Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no sentido de facilitarem a fiscalização de produtos orgânicos, com o menor transtorno possível aos passageiros.

Uma força-tarefa da pasta já está atuando no aeroporto, fiscalizando 100% dos passageiros brasileiros provenientes da República Dominicana e do Haiti.

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“A peste suína africana já ocorreu anteriormente no Brasil e a chegada foi justamente por resíduos de bordo, que foram destinados à alimentação animal”, explicou o diretor do Departamento de Serviços Técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária, José Luiz Ravagnani Vargas.

Foi solicitado o apoio de cães farejadores para a localização de produtos orgânicos nas bagagens de forma rápida. O ministério já está providenciando a instalação de pontos de descarte voluntários no desembarque, para que os passageiros que portam produtos orgânicos proibidos possam dispensá-los antes da ação de fiscalização.

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Outra medida em estudo é o apoio das companhias aéreas na campanha de orientação aos viajantes, a ser lançada, sobre como evitar a entrada da PSA no país por meio de alimentos trazidos nas bagagens.

No período da noite, os secretários do ministério e a superintendente Federal de Agricultura de São Paulo (SFA-SP), Andréa Figueiredo Procópio de Moura acompanharam a fiscalização da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) em voos com passageiros provenientes de área de risco.

Nenhum produto suspeito foi localizado na fiscalização, mas em ações anteriores, salames vindos da República Dominicana foram apreendidos.

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A Peste Suína Africana é uma doença viral que não oferece risco à saúde humana, mas pode dizimar criações de suínos, pois é altamente transmissível e leva a altas taxas de mortalidade e morbidade.

Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial de carne suína. Produziu 4,436 milhões de toneladas em 2020 – cerca de 4,54% da produção mundial – e exportou 1.024 mil toneladas – 23% da produção nacional – para 97 países.

 
Source: Rural

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