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O avanço das tecnologias na cadeia logística do agronegócio nas últimas décadas, com o uso cada vez maior de sensores, localizadores e outras ferramentas de gestão de frota, tem criado condições para que o setor dê um novo passo rumo ao futuro: o uso de inteligência artificial. Chamada de Logística 4.0, o crescimento da logística de alta tecnologia foi assunto da quarta e última live da 9ª edição do Caminhos da Safra, que recebeu os convidados Marcelo Montanha, diretor de Serviços da Scania no Brasil; Gisele Freitas Vilela, pesquisadora da Embrapa Territorial e Thiago Péra, coordenador da Esalq-Log.

Dados gerados em centros de controle podem ajudar a criar sistemas autônomos e mais inteligentes (Foto: Fernando Martinho)

 

“Na logística 3.0, basicamente, a gente começou a criar um monte de sistemas de informação para auxiliar a tomada de decisão. E agora a gente busca integrar todas as informações e ter modelos de previsibilidade, para prever o comportamento desse sistema e esse sistema ser autônomo”, apontou o pesquisador da Esalq-Log ao explicar que o setor está passando por uma revolução cujo processo está apenas no início. “Agora a gente está vivenciando um momento de descommoditizar dados e usar os dados para a tomada de decisão. Esse é o grande desafio”, afirma Péra.

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Parte da equipe responsável por avaliar o impacto das tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Territorial, a pesquisadora Gisele Freitas Vilela contou que a empresa conseguiu gerar uma economia R$ 5,6 milhões ao reunir as informações de mais de 20 órgãos e instituições numa única plataforma de dados, acessada por mais de 100 mil usuários nos últimos três anos. “Dentro da plataforma existem uma série de estudos logísticos que foram feitos por demanda, principalmente do Ministério da Agricultura, para que pudesse avaliar obras a curto médio e longo prazo e poder indicar para possíveis políticas públicas”, explicou Vilela.

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O diretor de Serviços da Scania no Brasil, Marcelo Montanha, também destacou a importância do uso de novas tecnologias na estrada, permitindo uma redução “expressiva” no consumo de combustíveis. “Hoje nós podemos dizer que nossos caminhões são verdadeiros computadores sobre rodas”, resumiu o executivo. Segundo ele, a empresa tem evoluído no uso dos dados gerados pelos veículos conectados, usados na prestação de serviço aos próprios motoristas.

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“Hoje esses dados que são gerados pelo nosso sistema de conectividade eles primeiro começaram com informações básicas de consumo médio, distância percorrida, posicionamento. Numa sequência nós evoluímos esse conceito para coletar dados dos sensores do veículo somando com os dados operacionais e criamos um sistema de manutenção flexível, que se ajusta a operação daquele veículo”, conta Montanha.

Confira a íntegra da live a seguir:

 
Source: Rural

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