Skip to main content

As vendas de alimentos industrializados aumentaram 2,1% entre os meses de janeiro a maio deste ano, considerando mercado interno e externo. E o volume produzido pelo setor aumentou 2,5% no período, de acordo com levantamento da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). No acumulado de 12 meses encerrados em maio, as vendas apresentaram alta de 3,9% e a produção subiu 1,7%.

Para a Associação que representa a indústria de alimentos, números dos cinco primeiros meses do ano indicam recuperação (Foto: Thinkstock)

 

Na avaliação da entidade, os resultados mostram que o setor manteve uma trajetória que classifica como gradual de recuperação iniciada na segunda metade de 2020. Em comunicado, a Abia ressalta que o principal destaque tem sido as exportações, que cresceram 17,1% nos primeiros cinco meses do ano, totalizando US$ 16,55 bilhões.

A pauta de exportações de alimentos industrializados foi liderada pelas carnes, seguida de açúcar e farelo de soja. O principal destino foi a China. No comunicado, a Abia destaca ainda que os embarques de produtos para a União Europeia se recuperaram da queda vista no início do ano.

saiba mais

Exportações do agronegócio cresceram 20,9% no primeiro semestre, aponta Ipea

Veto da Rússia ao Brasil compromete planejamento da safra de fumo 21/22, diz Afubra

 

E enquanto as exportações registraram aumento, as vendas internas ficaram praticamente estáveis, de acordo com a Associação. A avaliação é de que o desempenho está vinculado a um ritmo mais moderado de expansão da economia brasileira. A perspectiva é de melhora nos próximos meses.

“Este desempenho (de janeiro a maio) foi influenciado pela lenta retomada das vendas do canal food service (alimentação fora de casa), diante das restrições à circulação de pessoas e aos horários de funcionamento dos estabelecimentos e uma acomodação nas vendas do varejo alimentar”, explica o presidente da Abia, João Dornellas, na nota.

Custos

No comunicado, a associação pontua que um dos principais desafios para o setor é a pressão de custos relacionados a preços de commodities agrícolas. A Abia destaca que, em maio de 2021, o índice de commodities da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) foi 37,9% maior que o registrado em maio de 2020, atingindo o maior patamar desde novembro do ano passado.

Leia mais notícias sobre Economia

“Além disto, importantes insumos utilizados na produção de embalagens de alimentos, caso das resinas plásticas (polietileno e polipropileno) e da folha de flandres, utilizadas na produção de embalagens plásticas e metálicas, seguem com quadro de oferta restrita no mercado interno e preços elevados, pressionando os custos de produção”, ratifica Dornellas
Source: Rural

Leave a Reply