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O Ministério da Economia projeta que a agropecuária brasileira encerrou o segundo trimestre deste ano com um crescimento de 3,8% em comparação com o mesmo período no ano passado. É o que informa o boletim macrofiscal referente a julho deste ano, divulgado nesta quarta-feira (14/7) pela Secretaria de Política Econômica. Em comparação com o primeiro trimestre, a pasta avalia que houve retração de 1,17% no setor.

“Em junho de 2021, a estimativa do LSPA (IBGE) para este ano foi de aumento na produção de grãos de 1,7% em relação à safra de 2020. Esse desempenho resulta em 258,5 milhões de toneladas de grãos em 2021. Dada a composição de culturas, projeta-se retração da agropecuária de 1,2% no 2T21 na comparação com o primeiro trimestre deste ano”, diz o boletim.

Colheita de soja em Luís Eduardo Magalhães, na Bahia. Nas projeções do Ministério da Economia, a gropecuária deve crescer 3,8% no 2º  trimestre deste ano (Foto: Jonathan Campos/Ag. Gazeta do Povo)

 

No primeiro trimestre do ano, a agropecuária havia registrado crescimentos acima de 5% tanto na comparação com o quarto trimestre de 2020 quando em relação ao primeiro trimestre do ano passado. No resultado geral da economia brasileira, o Produto Interno Bruto (PIB) registrou crescimento de 1,2% no período, em comparação com os primeiros três meses do ano passado.

Para o acumulado do ano, o Ministério da Economia revisou a projeção de crescimento da economia de 3,5% para 5,3%. De acordo com o boletim macrofiscal, as maiores taxas de poupança e de investimento, além do crescimento do crédito do setor privado são fatores de estímulo no ambiente interno. No ambiente externo, a alta das commodities e a maior liquidez internacional são positivos para o país.

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“A economia brasileira está tendo recuperação econômica a taxas mais altas que nas retomadas após crises passadas. Para que a retomada continue e este crescimento seja sustentável no longo prazo, é necessário insistir na consolidação fiscal e em reformas estruturais pelo lado da oferta, que resultarão em aumento de produtividade e correção de má alocação de recursos”, diz o boletim.

Apesar da revisão, o Ministério da Economia ressalta que o grau de incerteza ainda é alto, pelos efeitos da pandemia de Covid-19 e a crise hídrica no país. Manutenção ou mudanças de cenário dependerão, entre outros fatores, do avanço do processo de vacinação contra o coronavírus no Brasil, além da situação do setor energético.

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No boletim, a Secretaria de Política Econômica reforça ainda a importância das reformas estruturais para a retomada da economia do país. E, pela primeira vez, projeta inflação acima do teto da meta para 2021, que é de 5,25%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar este ano com elevação de 5,9%.
Source: Rural

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