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Os custos de produção de frangos de corte já subiram 19,63% entre janeiro e maio deste ano, segundo estudo da Central de Inteligência de Aves e Suínos (CIAS) da Embrapa. É o maior acumulado em cinco meses desde 2010.

Aumentos semelhantes ocorreram em 2017 (17,61%), 2016 (16,56%) e 2012 (16,23%), afirmam os pesquisadores. Só em maio de 2021, o índice que calcula os custos (ICPFrango) subiu 5,55% em relação a abril.

Criação de aves (Foto: Marcelo Curia/Editora Globo)

 

A alimentação impactou em 76,23% dos custos totais de produção, sendo que em maio a variação foi de 5,17%. Com isso, o índice de custo de produção bateu recorde e chegou a 407,72 pontos.

No Paraná, o custo de produção do quilo do frango de corte vivo, produzido em aviário climatizado em pressão positiva, passou dos R$ 4,99 em abril para R$ 5,27 em maio.

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Já o ICPSuíno, que mede o custo de produção dos suínos, subiu 3,21% em maio na comparação com abril. Em 2021, o índice acumula alta de 10,82% nos custos totais. Nos últimos 12 meses, a variação é de 47,25%.

Com isso, segundo a Embrapa, o custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina subiu R$ 0,27 entre abril e maio, chegando a R$ 7,30. Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos por serem os maiores produtores nacionais.

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Source: Rural

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