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Considerando os produtos entre in natura e processados, as exportações brasileiras de carne de frango totalizaram 414,3 mil toneladas em maio, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 3,7% o total embarcado no mesmo período de 2020, quando foram registradas 399,4 mil toneladas.

Só em maio a receita cambial das exportações chegou a US$ 656,3 milhões, desempenho 20,1% maior que no mesmo período do ano passado, com US$ 546,3 milhões. No acumulado deste ano, a receita aumentou 4,8%, com US$ 2,826 bilhões contra US$ 2,697 bilhões em 2020.

Cortes de frango em bandeja para serem embalados (Foto: Fabiano Accorsi/Ed. Globo)

 

Em volume, o acumulado das exportações de janeiro a maio chegou a 1,846 milhão de toneladas, saldo 4,6% maior em relação ao ano anterior, com 1,764 milhão de toneladas.

No destaque dos principais mercados importadores em 2021 estão as Filipinas, com 61,9 mil toneladas (+65,3%), a Rússia, com 42,8 mil toneladas (+33,6%), o Reino Unido, com 41,7 mil toneladas (+41,4%) e o Chile com 39,7 mil toneladas (+152,9%).

O principal Estado exportador foi o Paraná, que embarcou 737,1 mil toneladas só nos cinco primeiros meses do ano, volume 6,5% superior ao registrado no mesmo período de 2020. Em segundo lugar vem Santa Catarina, com 399,9 mil toneladas, seguido do Rio Grande do Sul, com 287,8 mil toneladas.

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De acordo com Ricardo Santin, presidente da ABPA, o ritmo das exportações de carne de frango vem ajudando a equilibrar a pressão gerada pelos custos de produção. “As nações importadoras seguem com boa demanda, e o produto brasileiro manteve-se competitivo no exterior, mesmo sendo abastecido por grãos caros.”

Carne suína

Ainda segundo a ABPA, as exportações brasileiras de carnes suínas, entre produtos in natura e processados, totalizaram 102 mil toneladas em maio, volume 0,3% menor do que o embarcado no mesmo mês do ano passado, 102,4 mil toneladas.

No ano (janeiro a maio), as vendas internacionais de carne suína do Brasil chegaram a 453,9 mil toneladas, volume 18,44% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado, com 383,2 mil toneladas.

Em maio, a receita alcançou US$ 253,2 milhões, saldo 11,1% maior que os US$ 227,9 milhões do mesmo período em 2020. Já no acumulado do ano, somou US$ 1,079 bilhão, resultado 22,9% superior ao realizado em 2020, com US$ 878,3 milhões.

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Os principais importadores do produto foram a China, com 238,7 mil toneladas (+29% em relação ao mesmo período do ano passado); Chile, com 25,5 mil toneladas (+94%); Uruguai, com 17,5 mil toneladas (+12,2%); Argentina, com 12,2 mil toneladas (+63,4%); e Vietnã, com 9,4 mil toneladas (+27,4%).

O maior exportador de carne suína do Brasil segue sendo Santa Catarina, com 227,6 mil toneladas exportadas entre janeiro e maio, 14,7% a mais que no ano anterior. Logo em seguida, vem Rio Grande do Sul, com 123,3 mil toneladas e Paraná, com 59,3 mil toneladas.

“Os mercados da Ásia continuam como principais indicadores de tendência para as vendas de carne suína do Brasil. Temos observado, contudo, uma significativa elevação da presença das nações importadoras da América do Sul entre os dez maiores importadores, o que é altamente positivo para o setor, especialmente do ponto de vista logístico”, afirma Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.

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Source: Rural

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