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Produtores rurais da Argentina ameaçaram ampliar medidas de protesto se o governo não recuar em um veto a exportações de carne, adotado no país como ação emergencial para aumentar a oferta doméstica em meio a um salto na inflação.

Produtores no país da América do Sul pararam negociações domésticas de gado para protestar contra a medida do governo. A Argentina é uma importante exportadora de grãos, incluindo soja, milho e trigo, e uma das principais exportadoras de carne bovina do mundo.

Cochos vazios no mercado de Liniers, na Argentina. Pecuaristas protestam contra suspensão de exportações de carne bovina adotada pelo governo Alberto Fernandez (Foto: CRA/Argentina)

 

"Se não tivermos respostas (do governo), os produtores pedirão medidas mais profundas, com participação de todo o setor agrícola", disse o presidente das Confederações Rurais Argentinas, Jorge Chemes, em entrevista à Rádio Milenium no sábado.

O governo do presidente de centro-esquerda Alberto Fernandéz vetou exportações de carne neste mês, por período de 30 dias, visando conter os preços domésticos dos alimentos em meio a uma longa crise econômica no país que foi aprofundada pela pandemia de Covid-19.

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O movimento gerou uma disputa entre o governo e o poderoso setor agrícola do país, que domina exportações que são chave para que o país obtenha moeda estrangeira.

Chemes disse que os produtores prorrogaram a suspensão das negociações de gado até a próxima quarta-feira, uma vez que não receberam respostas do governo.
Source: Rural

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