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Acompanhamentos dos avanços tecnológicos e interesse na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) são considerados fatores importantes na escolha de um profissional para trabalhar em empresas do agro.

É o que afirmam executivos consultados pela Revista Globo Rural. A seguir, confira o que eles estão buscando e o que entendem ser o perfil com futuro no setor.

Trator com tecnologia de dados embarcada. Acompanhar a evolução da tecnologia faz parte dos atributos do profissional do futuro no agronegócio (Foto: Hexagon/Divulgação)

 

 

 

Arlindo Curzi, CEO da Verde Campo

A atualização do mercado de trabalho deve passar pela renovação dos currículos dos cursos tradicionais do agronegócio, na opinião de Arlindo Curzi. Ele chama a atenção para as novas tecnologias, como IoT (internet das coisas) e machine learning e a inclusão delas no portfólio de soluções do campo.

“É importante que o profissional tenha conhecimento do que está acontecendo em termos de tendência mundial”, comenta. Em paralelo, startups aumentarão a  possibilidade de outras profissões integrarem o agronegócio. “Haverá um mosaico de profissionais, de piloto de drone a físico, estatístico, como conceito de inovação”, prevê.

Arlindo Curzi, headhunter da Verde Campo (Foto: Arquivo Pessoal)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Luiz Gustavo Aranha, CEO da Recruitment Services Group

Luiz Aranha acredita que o interesse do mercado no conceito ESG (ambiental, social e governança) aumenta a valorização de profissionais formados em engenharia ambiental e com conhecimentos em sustentabilidade.

Para ele, o interesse por esse perfil já é realidade e deve crescer no futuro. Enquanto isso, ainda há dificuldades para contratar funcionários que unam o conhecimento em tecnologia de dados com a fluência em inglês.

Luiz Gustavo Aranha, CEO da Recruitment
Services Group (Foto: Arquivo Pessoal)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

André Ceruzi, CEO da AGROSearch

André Ceruzi percebe que o agronegócio é forte em formação técnica, mas a área de negócios ainda é defasada. Por isso, há maior dificuldade de contratações para a área comercial com visão estratégica e são valorizados os profissionais que entendem de gestão de indicadores e controle de dados.

“Há uma busca por profissionais de relacionamento digital com cliente, pois a presença digital das empresas aumentou com a tecnificação do campo e a melhoria da conectividade.” Ele também engaja o conhecimento a regras de governança corporativa e o inglês para aumentar as chances de contratação.

André Ceruzi, CEO da AGROSearch (Foto: Divulgação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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César Braga, headhunter na Hub Talent

Profissionais que saibam unir a especialidade em vendas com visão estratégica, tanto para a empresa quanto para o cliente, ainda são os mais valorizados, segundo César Braga.

“A capacidade analítica e de traduzir dados em uma tomada de decisão também estará cada vez mais presente”, diz Braga, que também é engenheiro agrônomo, ao ressaltar que isso será cada vez mais demandado dentro e fora da porteira.

Não por acaso, a área de tecnologia, que ele também chama de "digital farming", ainda tem dificuldades em contratar bons profissionais que cruzem conhecimento tecnológico e sólida experiência no agronegócio.

César Braga, headhunter na Hub Talent (Foto: Arquivo Pessoal)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
Source: Rural

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