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(Foto: Señor Codo/CCommons)

 

Países como Canadá, Japão, Indonésia, Itália e Alemanha reafirmaram, durante a Cúpula do Clima, seu compromisso com as metas de redução das emissões de gases de efeito estufa. A conferência começou nesta quinta (22/4) e transmitida pela internet.

Angela Merkel, chanceler da Alemanha, anunciou que o país diminuiu as emissões em 40% e será neutra até 2050, com diminuição das emissões de, pelo menos, mais 25% até 2030. “O mundo precisa da contribuição dos Estados Unidos para superar essa crise [climática] e a nova meta americana é uma ilustração e importante mensagem”, disse Merkel.

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Outros líderes falaram sobre a necessidade de interromper a perda de biodiversidade e, para isso, países industrializados precisamos ajudar os países em desenvolvimento. O primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, anunciou uma contribuição de US$ 3 bilhões para o Green Climate Fund, mas não detalhou quando isso deve ser feito e em quanto tempo.

Ainda assim, o país asiático também reviu as metas anunciadas no ano passado: as emissões de gases de carbono devem ser reduzidas em 46% até 2030, com base nas emissões de 2013.

Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, citou a importância de acabar com o desmatamento, que contribui para as mudanças climáticas. Para ele, o fundo LEAF (Local Environmental Action Fund) pode colaborar com o fim da derrubada de florestas.

China

O presidente da China, Xi Jinping afirmou em seu discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima, que a China vai atingir o pico de consumo de carvão em 2025 e começará, então, a reduzir até 2030. O país é o maior consumidor desse combustível fóssil do mundo.

"A China se comprometeu a passar do pico de carbono para a neutralidade de carbono em um período de tempo muito mais curto do que o necessário para muitos países desenvolvidos, e isso requer esforços extraordinariamente árduos", disse.

Em seu discurso, Xi voltou a prometer uma sociedade “zero carbono” em 2060 e cobrou metas mais ambiciosas dos países desenvolvidos. Ele também ressaltou o protagonismo chinês na Conferência da Biodiversidade, que deve ocorrer neste ano em Pequim.

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Já o presidente francês, Emmanuel Macron, defendeu um adiantamento no cumprimento das metas estabelecidas pelos países no Acordo de Paris. “2030 é o novo 2050”, disse Macron. O dirigente ressaltou em seu discurso a importância do sistema financeiro incentivar as chamadas operações verdes.

Por uma falha técnica, Macron começou a falar e foi interrompido, surgindo em seu lugar a imagem do presidente russo, Vladimir Putin, que falava com seus assessores naquele momento. O russo demorou alguns minutos para perceber que tinha ganhado o palco do encontro antecipadamente.
Source: Rural

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