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Colheita de soja em Chacabuco, Argentina (Foto: REUTERS/Enrique Marcarian)

 

A safra de soja 2020/21 da Argentina deverá atingir 44 milhões de toneladas, disse nesta quinta-feira a Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BdeC), reduzindo sua previsão ante os 46 milhões estimados anteriormente, devido aos efeitos uma seca.

A instituição também cortou sua projeção para a safra 2020/21 de milho do país, passando a estimá-la em 45 milhões de toneladas. Antes, a bolsa via a colheita do cereal em 46 milhões de toneladas.

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A principal região agrícola do país sul-americano sofre há meses com a falta d'água. Embora chuvas no início do ano tenham gerado algum alívio, o clima seco persistiu, obrigando também a Bolsa de Comércio de Rosario a reduzir seu cálculo para a safra de soja a 45 milhões de toneladas.

A Argentina é a maior exportadora de óleo e farelo de soja do mundo, além de terceira maior fornecedora de milho.

"O clima seco continua dominando grande parte da área plantada com soja", disse a BdeC em seu relatório semanal de cultivos.

"Enquanto as primeiras áreas de soja se aproximam da colheita com expectativas de produtividade abaixo das médias históricas, os plantios de segunda safra reportam perdas de área para colheita, ataques de pragas e reservas hídricas esgotadas", acrescentou.

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A BdeC afirmou ainda que poderá voltar a reduzir sua estimativa para safra de soja. Em relatório climático, a entidade indicou que a região agrícola central da Argentina registrará altas temperaturas nos próximos dias, e apenas algumas de suas áreas chegarão a receber chuvas.

Em relação ao milho, a bolsa disse que 3,5% da área plantada com o cereal já foi colhida, e que "à medida que os trabalhos avançam pelos primeiros lotes, os rendimentos ficam abaixo das estimativas iniciais".
Source: Rural

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