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Produção de flores no RJ. Instituto Brasileiro de Floricultura quer estabelecimentos abertos no Dia Internacional da Mulher (Foto: Moskow/GovRJ)

 

Diante de um dos momentos considerados mais graves da pandemia de Covid-19 no Brasil, o anúncio de medidas cada vez mais restritivas para atividades não essenciais e a circulação de pessoas, os produtores de flores temem que o ano de 2021 repita os prejuízos do ano passado – quando o setor apresentou queda de 90% no faturamento e prejuízo de R$ 1,36 bilhão. Por meio de ofício enviado às prefeituras e aos governos Estaduais, o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) têm solicitado a manutenção do funcionamento de floriculturas e gardens centers durante a semana do dia 8 de março, data que marca o Dia Internacional da Mulher e representa cerca de 8% do faturamento anual.

“A impossibilidade de abertura para este Dia da Mulher representará novos e enormes prejuízos para toda a cadeia produtiva das flores e plantas ornamentais do Brasil, que envolve produtores, distribuidores e floriculturas, pois não há como estocar os produtos para vendas futuras. As plantas e flores já plantadas e colhidas, se não comercializadas, terão novamente o lixo como destino, como ocorreu no início da pandemia”, destaca, em nota, o presidente da entidade, Kees Schoenmaker.

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Ele defende que esses estabelecimentos são considerados atividade essencial pelo Comitê de Crise Covid-19 do Ministério da Agricultura, uma vez que são classificados como produtos agropecuários. “Trabalhamos com produtos vivos, perecíveis, e estamos classificados como produtos agrícolas, assim como os hortifrutis. Uma vez que as floriculturas e gardens centers sigam rigorosamente as diretrizes de segurança sanitária estabelecidas pelos órgãos de Saúde, não há justificativa para fechá-las”, aponta o produtor.

Em março do ano passado, o Ibraflor também se manifestou a favor da abertura do comércio de flores ornamentais, chegando a registrar o descarte de 40% da produção nacional de flores nas primeiras semanas de pandemia após queda de mais de 90% nas vendas.
Source: Rural

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