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(Foto: Divulgação/G10 Favelas)

 

Maior favela de São Paulo, com cerca de 200 mil habitantes, Heliópolis será a segunda comunidade a implantar o projeto AgroFavela de hortas comunitárias, seguindo movimento iniciado em Paraisópolis, no ano passado.

Segundo o G10 Favelas, bloco de líderes e empreendedores formado por moradores das dez maiores comunidades do Brasil, o empreendimento inclui uma horta vertical, além de sistema hidropônico, com 19 metros de parede produtiva. A capacidade é de 750 plantas por ciclo. No primeiro deles, os responsáveis esperam plantar 15 espécies.

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Com o objetivo de alcançar mil lajes distribuídas nacionalmente nas favelas onde o G10 atua, a iniciativa também promete promover a conscientização para reduzir o desperdício de alimentos, treinando mulheres para plantar hortas em suas próprias casas.

A iniciativa do G10 Favelas tem parceria do Instituto Stop Hunger e da Sodexo. O AgroFavela se propõe a combater a fome, por meio da implantação da horta comunitária, visando melhorar a condição nutricional e a boa alimentação das famílias.

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Horta de Paraisópolis

Segundo o Instituto Stop Hunger, que atua há mais de 23 anos no combate à fome e má nutrição, o projeto AgroFavela-ReFazenda em Paraisópolis, inaugurado em outubro de 2020, colheu por volta de 300kg de hortaliças até dezembro.

No período, foram beneficiadas de forma direta 1.009 pesoas, com o recebimento de hortaliças colhidas na horta comunitária, sendo 5.045 beneficiadas indiretamente. São cultivados 60 espécies de hortaliças e frutas, em um espaço de mais de 900 m², que inclui uma horta vertical, vasos de plantas em boxes e canteiro.

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A horta vertical tem capacidade de produção de 960 pés de hortaliças. A produção depende, contudo, do tempo de desenvolvimento de cada cultura e das condições climáticas Segundo o G10 Favelas, o projeto contribui também para o empoderamento das mulheres como meio para a transformação social.

Moradoras de Paraisópolis cadastradas no projeto como “fazendeiras urbanas” recebem treinamentos e material para fazer o plantio em casa. A horta ainda funciona para o abastecimento da cozinha do projeto Mãos de Maria, que oferece mais de 5 mil marmitas diariamente para a população local.
Source: Rural

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