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A produção de soja do Brasil na safra 2020/21 deve alcançar 133 milhões de toneladas, estimou a consultoria IHS Markit à Reuters nesta quarta-feira, ao elevar em 500 mil toneladas sua projeção para a temporada, à medida que o clima favorece lavouras que foram plantadas mais tarde.

Com exceção de Mato Grosso, que deu a largada no plantio ainda em meio à seca, Estados como Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná e até São Paulo estão com lavouras cujo desenvolvimento tem apresentado resultados "surpreendentes", disse o analista de mercado da IHS, Aedson Pereira.

"Fomos surpreendidos positivamente com a evolução das lavouras… nesse eixo, você está vendo uma resposta devido à boa incidência de chuvas e luminosidade no final de dezembro e durante janeiro", disse o especialista.

Ele afirmou que as precipitações ocorridas final de tarde, tradicionais no verão, têm contribuído para evitar estresse hídrico sobre as áreas produtoras do grão.

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"Quem retardou (o plantio) acabou se beneficiando de um clima favorável", acrescentou.

A projeção para a área de semeada no Brasil, maior produtor e exportador global da oleaginosa, foi mantida em 38,5 milhões de hectares.

Pereira lembrou que a colheita já foi iniciada em Mato Grosso, porém, com amplo atraso em relação à temporada anterior.

De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os trabalhos de colheita alcançaram 0,80% das áreas do Estado até a última sexta-feira, 3,80 pontos percentuais abaixo da média dos últimos cinco anos e 5,07 pontos inferior a 2019/20.

Segundo o analista da IHS, a colheita brasileira da oleaginosa deve ganhar tração somente em fevereiro.
Source: Rural

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