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Presidente Jair Bolsonaro recebe documento com Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 (Foto: Presidência da República)

 

Indígenas e comunidades tradicionais ribeirinhas foram incluídos entre os grupos prioritários na primeira fase de vacinação contra a Covid-19, de acordo com o plano nacional de imunização anunciado nesta quarta-feira (16/12) pelo Governo Federal. Além deles, foram incluídos nesta etapa profissionais de saúde, idosos com mais de 75 anos e idosos com mais de 60 anos que vivem em instituições.

O plano nacional de imunização foi apresentado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na presença do presidente Jair Bolsonaro, em Brasília (DF). A segunda etapa prevê a vacinação de todas as pessoas com idade entre 60 e 74 anos. A terceira etapa inclui pessoas com comorbidades, um dos fatores apontados como risco adicional de contágio pela Covid-19.

Professores, forças de segurança e salvamento, profissionais e detentos do sistema prisional e quilombolas também estão entre os grupos considerados prioritários e serão imunizados de acordo com a disponibilidade de vacina. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacinação não tem data de início, já que o governo federal ainda não recebeu oficialmente nenhum pedido de registro das vacinas que estão em produção. 

Mas a expectativa do governo é concluir a vacinação em até 12 meses a partir do início. E de imunizar os grupos prioritários ainda no primeiro semestre do ano que vem. Segundo o ministro Eduardo Pazuello, não haverá obrigatoriedade da vacinação e, durante a imunização em caráter emergencial, será exigida a assinatura de um termo de responsabilidade por parte de quem for se vacinar.

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Ainda de acordo com a pasta, foram firmados memorandos de entendimento, manifestando a intenção de acordos de aquisição das vacinas, com a Pfizer/BioNTech, Bharat Biotech, Janssen, Moderna e Gamaleya. O Instituto Butantan também foi incluído nos acordos. A instituição fabrica, em parceria com a Sinovac, a Coronavac, vacina que tem sido alvo de disputa política do presidente Jair Bolsonaro e o governador paulista, João Dória.

No início da semana, Dória afirmou que o governo de São Paulo deve solicitar no próximo dia 23 de dezembro o registro da Coronavac no Brasil. A decisão compete à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

“Todas as vacinas produzidas no Brasil, ou pelo Butantan, pela Fiocruz ou qualquer indústria, terão prioridade do SUS e isso está pacificado", disse Pazuello. 

O plano prevê a distribuição das doses de vacina em até cinco dias depois da aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. E caberá aos estados a logística de distribuição para os municípios.

“Nos próximos dias, talvez essa semana, vamos liberar R$ 20 bilhões para comprarmos a vacina daquela empresa que se encaixar nos critérios de segurança da Anvisa”, disse o presidente Jair Bolsonaro.
Source: Rural

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