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(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

O volume de soja importado pelo Brasil somou 625,5 mil toneladas entre janeiro e outubro de 2020, o maior dos últimos 17 anos, de acordo com estatísticas divulgadas no início deste mês pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, e a série histórica do Agrostat, do Ministério da Agricultura (Mapa). 

Em 2003 o país havia comprado 1,15 milhão de toneladas de janeiro a outubro, o maior volume da série histórica do Agrostat, que começa em 1997. O valor das importações de soja nos primeiros dez meses deste ano foi de US$ 195,6 milhões, a maior desde 2014 (US$ 254,6 milhões).

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O Agrostat ainda registra as informações de janeiro a setembro deste ano. De acordo com o sistema, as principais origens da soja comprada pelo Brasil nos nove primeiros meses deste ano foram Argentina, Paraguai e Uruguai. Mas já há informação de que o país também está comprando dos Estados Unidos – o mais recente relatório semanal do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) cita embarques de 30 mil toneladas.

Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), a busca por soja fora do país é resultado da baixa disponibilidade no mercado interno e da retração dos produtores brasileiros, que não têm interesse em negociar o grão remanescente da safra 2019/2020.

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Enquanto isso, os preços seguem em alta no Brasil. O indicador ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá (PR) avançou 3,8% na parcial de novembro, a R$ 169,76 pela saca de 60 kg na sexta-feira (6/110. Já o indicador Cepea/Esalq Paraná subiu 1,6% no mesmo comparativo, a R$ 168,72 pela saca.
Source: Rural

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