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Logo da Bayer na sede da empresa em Leverkusen, na Alemanha (Foto: Divulgação)

 

A Suprema Corte da Califórnia rejeitou um pedido de recurso feito pela Bayer para anular a decisão do primeiro julgamento envolvendo o herbicida Roundup, comercializado pela companhia. Em agosto de 2018, a Bayer foi condenada a pagar US$ 289,2 milhões ao jardineiro Dewayne Johnson, que alegava que a exposição ao glifosato, ingrediente ativo do herbicida, teria sido responsável por seu linfoma não-Hodgkin.

Em julho deste ano, a companhia perdeu um recurso apresentado em um tribunal da Califórnia, mas a indenização foi reduzida para US$ 20,4 milhões. Uma juíza já tinha reduzido anteriormente o valor a ser pago pela Bayer para US$ 78,5 milhões. Ao se recusar a revisar a decisão, a Suprema Corte da Califórnia não fez comentários sobre os méritos do caso.

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"Está na hora de a Monsanto parar com esses recursos infundados e pagar ao sr. Johnson o dinheiro que lhe deve", disse um representante do escritório de advocacia Miller Firm, que representa Dewayne Johnson no caso.

A Bayer comprou a Monsanto em 2018, por US$ 63 bilhões. Um porta-voz da Bayer disse que a companhia está decepcionada com a decisão desta quinta-feira e analisando suas opções legais. A Bayer pode tentar levar o caso à Suprema Corte dos EUA, mas somente se uma questão de lei federal estiver em jogo.

Além do caso de Johnson, a Bayer sofreu derrotas em mais dois julgamentos envolvendo o glifosato nos EUA, o que derrubou suas ações. Em junho, a companhia anunciou um acordo de até US$ 10,9 bilhões para encerrar 75% das 125 mil ações relacionadas ao herbicida. A Bayer mantém sua postura de defesa em relação à segurança do Roundup e disse que vai continuar contestando os veredictos dos três julgamentos enquanto finaliza o acordo anunciado em junho.
Source: Rural

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