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(Foto: Senasa/Divulgação)

 

Autoridades fitossanitárias argentinas admitiram ter perdido o contato com a nuvem de gafanhotos que vinha se movimentando em direção ao noroeste do país, para o Rio Paraná, mais distante da fronteira com Brasil e Uruguai.

A dificuldade em obter a localização exata da praga ocorre desde a última quinta-feira (2/7), quando as equipes do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) fizeram uma aplicação aérea com químicos para erradicar a nuvem. 

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As Confederações Rurais Argentinas (CRA) estimam que 15% dos gafanhotos foram eliminados. O Senasa afirmou que os técnicos recomeçaram os trabalhos nesta segunda-feira entre as rotas 23, 24 e 30, nas redondezas dos municípios de Sauce, Curuzú Cuatiá e Perugorría, onde era esperado encontrar a posição da nuvem.

“No entanto, a pouca acessibilidade da área, somada às baixas temperaturas que impossibilitam o voo, impediu a sua localização”, disse o órgão.

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A agência governamental informou que, à tarde, os gafanhotos se deslocavam para o noroeste, em Paraje Rincón de Zara, e reiterou o pedido de colaboração aos agricultores locais caso avistem a nuvem. As equipes farão novas buscas nesta terça-feira (7/7).

No sábado (4/7), o Senasa alertou que as temperaturas acima de 15 ºC previstas na Argentina para os próximos dias poderiam contribuir para a movimentação do inseto. Desde a última semana, o grande entrave em localizar os gafanhotos tem sido o difícil acesso às áreas onde a nuvem costuma pousar, como matas de vegetação fechada.
Source: Rural

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