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(Foto: Warley de Andrade/TV Brasil)

 

Um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro prorrogou por um mês o trabalho das Forças Armadas na proteção da faixa de fronteira, terras indígenas, unidades de conservação ambiental e em outras áreas federais da Amazônia Legal, que abrange nove estados.

Com isso, a Operação Verde Brasil 2, com o emprego de tropas no combate ao desmatamento, fica autorizada a funcionar até 10 de julho. A prorrogação já havia sido antecipada pelo vice-presidente Hamilton Mourão, que está à frente do Conselho da Amazônia.

 

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Ele disse, porém, que o ideal seria que a fiscalização se tornasse permanente. “Não adianta só termos operações por um mês ou dois meses. Ideal era estabelecer 20 bases permanentes de fiscalização na região amazônica”, afirmou na segunda-feira (8/6), em Cuiabá (MT).

A operação das Forças Armadas na Amazônia Legal tem um orçamento inicial de R$ 60 milhões e envolve 3,8 mil profissionais, 110 viaturas, 20 embarcações, 12 aeronaves e conta com bases em Belém, Porto Velho e Cuiabá.

Desmatamento

Nesta semana, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, revisou para cima os dados do desmatamento na Amazônia Legal referentes ao período entre agosto de 2018 e julho de 2019.

A partir de análise de 229 imagens geradas pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), o Inpe elevou de 9.762 km² para 10.129 km² a estimativa de desmatamento. Com isso, subiu para 34,4% a variação na taxa de desmate em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Source: Rural

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