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 (Foto: Fabiano Accorsi/Ed. Globo)

 

As exportações brasileiras de café em maio atingiram 2,978 milhões de sacas de 60 kg, considerando a soma de grãos, solúvel e torrado/moído. O volume foi 23,4% inferior ao registrado em maio do ano passado. A receita cambial gerada no mês recuou 19,4% para US$ 370,68 milhões, enquanto o preço médio da saca foi de US$ 124,44, alta de 5,2% em relação a maio de 2019. Os dados são do relatório compilado pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Com relação às variedades embarcadas no mês passado, o café conilon (robusta) apresentou aumento de 4,7% nas exportações em relação a maio de 2019, com 484,06 mil sacas exportadas (16,3% da participação das exportações por variedade). Já o café arábica representou 73,8% do volume total de café exportado no mês, com 2,198 milhões de sacas embarcadas, apresentando uma queda de 27,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O café solúvel representou 9,9% dos embarques, com a exportação de 296,1 mil sacas (menos 25,4%).

“Os volumes exportados em maio apresentaram uma boa performance, principalmente se levarmos em conta o fato de estarmos no penúltimo mês do encerramento da safra de ciclo baixo (2019/2020), bem como atravessando um período desafiador de pandemia. Apesar da redução dos volumes em relação a maio de 2019, destaca-se o significativo crescimento do café conilon, que já reflete os bons resultados da colheita da nova safra (20/21)”, diz Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.

Carvalhaes destaca a importância “dos esforços da cadeia do agronegócio brasileiro de café, utilizando todos os estoques disponíveis para continuar atendendo à demanda do mercado global sempre com qualidade, eficiência e sustentabilidade, destacando-se juntamente com outras commodities agrícolas para os resultados positivos na balança comercial do país”.

Ele ressalta também a importância, ante à pandemia do novo coronavírus, da preservação da saúde de todos os envolvidos na cadeia, dos colaboradores aos consumidores, passando pela produção, logística, comercialização e indústria, ‘seguindo rigorosamente os cuidados e medidas de prevenção, orientados pela OMS e órgãos estaduais e municipais de saúde”.

De janeiro a maio de 2020, o Brasil exportou 16,6 milhões de sacas de café, volume 4,3% inferior ao embarcado em igual período do ano passado. O Cecafé chama a atenção para o crescimento de 19,2% nas exportações de café robusta (equivalente a 1,5 milhão de sacas) na comparação com o mesmo período do ano passado. Já as exportações de arábica caíram 6,8% para 13,4 milhões de sacas. A receita total, somando os grãos com os produtos industrializados, manteve praticamente estável e atingiu US$ 2,2 bilhões. O preço médio subiu 4,8% para US$ 133,06/saca.
Source: Rural

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