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 (Foto: Raphael Salomão/Ed. Globo)

Parte dos compradores e dos vendedores retomaram as negociações envolvendo algodão em pluma no começo de junho. No entanto, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), a liquidez tem sido limitada pela disparidade entre os valores pedidos produtores e os propostos pelos compradores, além da baixa disponibilidade de pluma dentro das especificações desejadas.

Outro entrave é o fato de algumas indústrias ainda não ter previsão de retorno ao mercado. Como ainda tem sido verificado a entrega de cargas relativas a contratos a termo, parte dos compradores deve continuar abastecida no curto e médio prazos, o que deve limitar o avanço da comercialização da pluma neste mês. Muitas empresas se mostram estocadas, seja de matéria-prima ou de produtos acabados.

Assim, quando compradores entram no mercado, exercem pressão sobre os valores, mas sem sucesso quando buscam lotes de melhor qualidade. Do lado vendedor, agentes permanecem firmes nos valores pedidos para entrega imediata. Entre os dias 2 e 9 de junho, o indicador do algodão em pluma Cepea/Esalq, com pagamento em 8 dias, subiu ligeiro de 0,12%, fechando a R$ 2,7122 por libra-peso nesta terça-feira (9).
Source: Rural

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