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(Foto: Flickr/Pictures of Money/Creative Commons)

 

O dólar era negociado em alta acentuada contra o real nesta quarta-feira e renovou nova máxima recorde acima de R$ 5,20 mesmo com a atuação do Banco Central, com os investidores receosos sobre o impacto econômico do coronavírus e à espera da decisão de política monetária do Copom.

Às 10h43, o dólar avançava 2,50%, a R$ 5,1276 na venda, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro disparava 2,47%, a R$ 5,1355. Na máxima do dia, a moeda norte-americana spot tocou R$ 5,2050 na venda, novo pico histórico.

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O pregão era marcado por uma onda global de aversão a risco, num momento em que a pandemia de coronavírus força governos a impor quarentenas generalizadas, gerando interrupções que podem levar a economia mundial a uma recessão.

O real tinha a segunda maior depreciação contra a divisa norte-americana entre a cesta de 33 moedas de todo o mundo. "Enquanto não houver todo um arcabouço de medidas em todos os países pra ajudar a economia e não houver uma desaceleração da curva de contágio, os investidores continuarão se refugiando no dólar", diz Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais.

Calamidade pública

No Brasil, agravando a ansiedade, o governo anunciou na terça-feira que vai pedir ao Congresso o reconhecimento de estado de calamidade pública devido à pandemia e seus impactos na saúde dos brasileiros e na economia do país.

Ao mesmo tempo, os mercados aguardavam a decisão de política monetária do Copom, que será anunciada nesta quarta-feira, com ampla expectativa de corte da taxa Selic a nova mínima histórica.

"Na parte dos juros, é um consenso de que o Copom deverá reduzir a taxa Selic nesta quarta-feira. A decisão mais provável é de um corte de meio ponto percentual, com uma nova baixa de 0,25 ponto percentual na reunião de maio", disse em nota a Levante Investimentos.
Source: Rural

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