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Boa noite! Entre os destaque desta quinta-feira (12/3), a cotação do dólar bateu os R$ 5 pela primeira vez na história, em meio a mais um dia de queda generalizada no mercado financeiro, diante das preocupações com a pandemia de coronavírus.

O avanço do vírus, aliás, começa a provocar cancelamentos de eventos do agronegócio. Preços das carnes tiveram queda em fevereiro, ajudando a inflação. E o Ministério da Agricultura estuda medidas para ajudar agricultores do Rio Grande do Sul, prejudicados pela seca.

Dólar

Em mais uma dia de forte aversão a riscos no mercado financeiro no Brasil e no exterior, o dólar comercial chegou a valer R$ 5 pela primeira vez na história. Nas bolsas, o dia foi de queda nos principais índices e também nas commodities, diante dos avanços do coronavírus e depois do discurso do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que anunciou um veto a viagens da Europa para o território americano. No Brasil, a B3 acionou por duas vezes o chamado circuit breaker, que interrompe as negociações. Foram quatro acionamentos só nesta semana.

Queda das carnes

 

(Foto: Roberto Seba/ Ed. Globo)

 

Os preços das carnes registraram queda no mês de fevereiro, ajudando na inflação. Foi o que informou o Ministério da Agricultura, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A redução foi de 3,53% conforme os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do governo.

Exportações do agro

Ainda de acordo com o Ministério da Agricultura, as exportações do agronegócio brasileiro caíram 6,3% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado. A participação do setor no total das vendas externas brasileiras no mês passado foi de 39,2%.

Ajuda RS

 

 

(Foto: Carlos Silva/Mapa)

 

O governo federal estuda medidas de apoio aos agricultores atingidos pela seca no Rio Grande do Sul. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, se reuniu com o governador gaúcho, Eduardo Leite. Entre as medidas sinalizadas pela ministra, estão o envio de peritos para avaliar a situação das propriedades rurais e possibilitar o acesso ao seguro rural, além do envio de milho para alimentação animal, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento.

Coronavírus agroquímicos

A indústria de agroquímicos está preocupada com os efeitos do coronavírus sobre o mercado. Com a paralisação de fábricas na China, a dúvida fica em relação à oferta das matérias-primas importadas para o mercado brasileiro, informa reportagem da agência de notícias Reuters. Apesar das informações vindas da China que indicam maior controle da doença no país, há incerteza em relação ao transporte da mercadoria por causa de ajustes de logística.

Eventos do Agro

 

 (Foto: Divulgação)

 

E a pandemia de coronavírus começa a refletir na realização de eventos do agronegócio. Entidades em empresas anunciaram cancelamentos por conta das preocupações com o avanço do vírus. A Frente Parlamentar Agropecuária, por exemplo, decidiu não realizar o evento Agro 5.0, que estava marcado para o próximo dia 23 de março, em São Paulo.

Feiras agropecuárias importantes começam a ter sua realização questionada. A assessoria de imprensa da Comigo informou à Globo Rural que deve decidir até esta sexta-feira se mantém a realização da Tecnoshow, em Rio Verde, Goiás. Já a Agrishow, em Ribeirão Preto, São Paulo, pelo menos por enquanto, está mantida.
Source: Rural

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