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"São conjunturas momentâneas", disse a ministra Tereza Cristina (Foto: Mapa)

 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, se disse otimista e não prevê efeitos “catastróficos” para o Brasil do acordo comercial assinado pelos Estados Unidos e pela China, em janeiro. Ao discursar em evento, em Brasília (DF), na quinta-feira (13/2), ela afirmou que a relação com os chineses é sólida e que prefere pensar nas oportunidades que as crises podem trazer em determinados momentos.

Tereza Cristina participou do 14º Encontro de Previsão de Safra, promovido pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) e pela Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Disse que o mercado de soja já é conhecido e que o grão já está precificado pelo mercado.

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A ministra manifestou cautela, no entanto, em relação à epidemia de coronavírus, iniciada na China. Ela disse considerar necessário avaliar os possíveis impactos para a agricultura brasileira, mas pontuou que o país asiático tem 1,3 bilhão de habitantes e continuará a demandar alimentos.

“São conjunturas momentâneas, mas que temos que analisar com a devida cautela e com um cenário maior e não pontual. Temos que ter muita cautela e responsabilidade, porque os mercados são nervosos”, afirmou, de acordo com o divulgado pelo Ministério da Agricultura.

No pronunciamento, Tereza Cristina chamou a atenção para o que classificou como campanha que o Brasil vem sofrendo, especialmente, por parte da União Europeia. Na visão dela, as críticas à produção agropecuária brasileira são uma forma de protecionismo.

“Temos que ter todo o cuidado para que eles não achem motivo para punir o Brasil. Existe uma campanha clara contra o Brasil por causa do nosso tamanho e das nossas possibilidades de expandir”, disse, seguindo o divulgado pelo Mapa.

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Source: Rural

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