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Atraso nas chuvas tem feito com que produtores iniciem o plantio mais tarde, em janeiro e não dezembro(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo alterou, a pedido dos produtores, o período de vazio sanitário para a cultura do algodão em 108 municípios das regiões norte e noroeste, que ocorrerá de 1º de setembro a 30 de novembro. No restante do Estado, permanecerá de 10 de julho a 10 de outubro, conforme a Resolução SAA nº 34, publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (24).

De acordo com o dirigente da Assessoria Técnica do Gabinete da Secretaria, José Luiz Fontes, a alteração foi realizada porque, nos últimos anos, o atraso nas chuvas tem feito com que os cotonicultores iniciem o plantio mais tarde, em janeiro, em vez de dezembro. Assim, a colheita também atrasa e coincide com o período do vazio sanitário, sujeitando os produtores a punições por descumprimento da legislação.

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"Entendemos que a alteração será importante para permitir o plantio mais tarde nessas regiões, cuja área cultivada tem crescido nos últimos anos. Assim, passará a coincidir com períodos mais secos, evitando a perda da colheita", afirmou Fontes, na nota da secretaria. O vazio sanitário paulista determina um período de 90 dias sem a cultura do algodão, no qual todos os resíduos vegetais da colheita devem ser removidos a fim de evitar a disseminação de pragas e doenças.

"A alteração no período de vazio sanitário trará maior tranquilidade aos produtores das regiões, que poderão realizar o plantio em áreas irrigadas até janeiro e mais tarde nas áreas de sequeiro", explicou o engenheiro agrônomo Carlos Alberto de Luca, que atua na regional da Coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável (CDRS) de Votuporanga.
Source: Rural

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