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Corteva abriu capital na Bolsa de Nova York nesta segunda e separou-se da holding DowDupont (Foto: Bruno Blecher/Ed.Globo)

 

Às 9h30 da manhã desta segunda-feira (3/6), quando Jiim Collins bateu o sino que abre os trabalhos na Bolsa de New York (NYSE), nasceu uma nova e robusta companhia do agro mundial, batizada com a sigla de “CTVA” no mercado de ações. O IPO da Corteva é uma data histórica para a companhia e encerra um ciclo, chamado por Collins dois anos atrás de “início de uma emocionante jornada”. Collins, CEO global da Corteva, se referia principalmente à construção de uma nova cultura, a partir da separação.

Presente em mais de 140 países, a Corteva Agriscience faturou US$ 14 bilhões em 2018, dos quais 50% nos EUA, 20% na América Latina, 20% na Europa e 10% na Ásia. A empresa, que tem 20 mil colaboradores, possui mais de 150 centros de pesquisa e desenvolvimento e 65 ingredientes ativos. O Brasil é o segundo país mais importante para a empresa, só atrás dos EUA, e representa hoje cerca de 12% do total das vendas.

Um dos destaques da pesquisa na Corteva é a edição de genes (CRISPR), tecnologia que vai permitir o lançamento de plantas mais produtivas, resistentes a pragas e doenças, tolerantes à seca e até com benefícios à saúde. A companhia, segundo Alejandro Muñoz, tem o maior banco de germoplasma do mundo.

Fusão

O processo de construção da nova companhia começou com a fusão da Dow Chemical Company e da DuPont em 31 de agosto de 2017. Na época, já estava claro o objetivo de criar três empresas independentes e líderes em seus mercados de atuação. Após a fusão, a holding passou a operar provisoriamente com o nome DowDuPont, formada por três divisões: agricultura, cIência dos materiais e produtos especializados.

Posteriormente, as lideranças da DowDupont começaram a preparar a separação para criar as três novas empresas. No agro, a combinação das expertises expertises da Pioneer, DuPont Proteção de Cultivos e Dow AgroSciences gerou um portfólio robusto de produtos.
A nova companhia recebeu o nome de Corteva Agriscience em fevereiro de 2018, uma combinação das palavras kohr (coração) e thevah (natureza).

+ Corteva conclui separação de DowDuPont e lança ações em Nova York

Jim Collins destaca que a Corteva não está só preocupada com os agricultores, mas também com o consumidor.

“O consumidor quer saber como se produz a comida, qual é a origem do alimento. Temos que falar com toda a sociedade, não só com os agricultores. Temos que trabalhar com produtos que deixem o mínimo de resíduos possíveis, produtos seguros e sustentáveis. Esta é uma exigência dos importadores, das grandes redes dos supermercados, dos restaurantes e dos consumidores", acrescenta Alejandro Muñoz.

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Source: Rural

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