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Pedras favorecem trechos para pescaria no rio paraopeba, atingido pela lama da Barragem de Feijão. (Foto: Reprodução site Pescas Gerais)

 

Traíra, pacu, dourado e surubim. O rio Paraopeba, transformado em lamaçal pelo rompimento da barragem em Brumadinho, era até esta sexta-feira (25/1) um dos mais procurados por pescadores. É recomendado em guias de pesca e está em muitas histórias de pescadores no Youtube.
Com 510 km de extensão, o Paraopeba atravessa 35 municípios mineiros. Sua nascente é em Cristiano Otoni e a foz na Represa de Três Marias.

É um dos principais afluentes do São Francisco. A tragédia causou uma grande mortandade de peixes no Paraopeba.

O desastre

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) recebeu notificação às 13h37 do rompimento pelo gerente de segurança e emergências ambientais da Vale. Equipes do Núcleo de Emergência Ambiental da Semad se deslocaram para o local do acidente para verificar a ocorrência e tomar as providências necessárias.

"O empreendimento, e também a barragem, estão devidamente licenciados, sendo que, em dezembro de 2018, obteve licença para o reaproveitamento dos rejeitos dispostos na barragem e para seu descomissionamento [encerramento de atividades]. A barragem não recebia rejeitos desde 2014 e tinha estabilidade garantida pelo auditor, conforme laudo elaborado em agosto de 2018. As causas e responsabilidades pelo ocorrido serão apuradas pelo governo de Minas", informou a pasta.

Source: Rural

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