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(Ilustração: Bárbara Malagoli)

 

Dobrar o patrimônio em seis anos. Esse foi o desafio estabelecido no ano passado pela Jacto, indústria de máquinas agrícolas que lidera o segmento no Melhores do Agronegócio desde 2014. O crescimento de quase 15% na receita registrado em 2017 revela que a fábrica, fundada há 70 anos pelo imigrante japonês Shunji Nishimura, em Pompeia (SP), está no rumo certo. E vai continuar.

Com uma receita de R$ 1,2 bilhão, lucro de R$ 92 milhões e investimentos de R$ 35 milhões, a empresa, que produz equipamentos e soluções de agricultura de precisão para pulverização e adubação e colhedoras de café, está em processo de recuperação de market share, segundo seu presidente, Fernando Gonçalves Neto. A previsão é encerrar 2018 com um aumento ainda maior de receita: de 15% a 20%. “Temos o propósito de chegar aos 100 anos e sabemos que, para sobreviver, é preciso crescer”, diz Fernando, que tem 23 anos de casa e está na presidência há quatro.

Para alavancar o crescimento, a Jacto investe de 4,5% a 5,5% do faturamento em pesquisa, desenvolvimento e lançamento de novos produtos. Renovou recentemente as instalações da fábrica e colocou no mercado mais de dez novas máquinas. Além dos grandes e médios pulverizadores, o portfólio ganhou inovações em pulverizadores costais, equipamento que está no DNA da companhia, que nasceu de uma pequena oficina de reparo de ferramentas, na época em que, devido à Segunda Guerra Mundial, era quase impossível importar máquinas.

O primeiro equipamento desenvolvido por Shunji, formado no Japão, foi uma polvilhadeira costal, uma grande inovação na época, já que os modelos disponíveis eram frontais. A polvilhadeira, adaptada em uma lata de querosene, espalhava talco misturado ao inseticida e, por ficar nas costas, deixava o agricultor mais protegido. O rastro deixado pelo talco na lavoura foi a inspiração para o nome da empresa: Nishimura o associou ao rastro de um avião a “jacto” que havia visto em uma revista portuguesa. 

Fernando afirma que a Jacto tem sido agressiva no lançamento de produtos nos últimos anos para todos os tipos e tamanhos de culturas. “Atendemos desde o pequeno agricultor de tomate, por exemplo, até o grande produtor de soja.” A estratégia é investir na atividade, independentemente de crises econômicas ou períodos de incertezas. “Acreditamos na agricultura brasileira, que pode ter soluços, mas é forte.”

Leia a reportagem completa no 14º Anuário do Agronegócio Globo Rural, disponível nas bancas e no Globo +.

 

 

 

 

 

 
Source: Rural

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