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A Suzano ofertou R$ 100 mil como valor de outorga para um terminal no Porto de Itaqui, no Maranhão (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

O leilão para arrendamento de áreas em portos promovido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) na B3, na Bolsa de Valores B3, em São Paulo, teve como vencedor o consórcio operado pela Suzano, único proponente, que ofertou R$ 100 mil como valor de outorga para um terminal no Porto de Itaqui, no Maranhão.

Os lotes referentes a dois terminais no Porto de Paranaguá, no Paraná, para trânsito de celulose e veículos, não receberam propostas. Mário Povia, diretor da Antaq, disse que esta foi uma oportunidade desperdiçada pelos empresários, já que o contrato oferece grande potencial e segurança jurídica. “Eu não esperava dar vazio, não vejo uma justificativa plausível”, afirmou.

Segundo Povia, a rejeição  um conjunto de fatores pode ter levado à rejeição, como estrutura eficiente do porto paranaense que, contraditoriamente, afasta os empresários em razão da baixa necessidade de investimentos. Outro ponto é o custo de capital ( Waac, na sigla em inglês), que influencia a remuneração do investidor. O governo trabalha com uma nota técnica de 2015. “Não acho que tenha sido o único fator [para falta de propostas]”, avaliou.

O diretor da Antaq disse que pretende estudar o resultado do leilão de hoje, mas garantiu que os contratos que não receberam propostas estavam bem modelados, com as demandas verificadas. “Estavam em um contexto de viabilidade”, disse.

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Porto de Itaqui
Voltado para o embarque e desembarque de papel e celulose, o contrato do Terminal no Porto de Itaque terá prazo de 25 anos. O CEO do Porto do Itaqui, Ted Lago, disse que uma fábrica da Suzano no sul do Maranhão deve facilitar a operação.

“Temos uma malha ferroiária. São três ferrovias que atendem ao porto, que saem de dentro da fábrica da Suzano até a beira do cais. O projeto vai completar o processo e dará mais rentabilidade como um todo. A Suzano tem experiência longa no processo de celulose”, disse.

Para o diretor do Departamento de Parcerias do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, Fábio Lavor Teixeira, mais importante do que o valor ofertado de R$ 100 milhões são R$ 200 milhões que serão investidos na estrutura. “O governo pretende prover infraestrutura, teremosr um terminal ultramoderno”, disse.

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Source: Rural

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