O desembarque recente dos chineses no setor portuário brasileiro – em setembro o grupo China Merchants Port comprou 90% do Terminal de Contêineres de Paranaguá por R$ 2,9 bilhões – não assusta à primeira vista os investidores do Porto Itapoá, principal concorrente na região Sul para exportação de contêineres reefers (frigorificados). Dois itens do agronegócio de grande volume e receita, frango e madeira, são especialidade dos portos vizinhos.
O porto catarinense também tem sócios pesos-pesados – entre eles a operadora global Hamburg-Süd e o grupo Batistella – que, no momento, injetam R$ 350 milhões para ampliar a capacidade do terminal e veem a chegada dos chineses como uma confirmação do potencial do negócio de contêineres no Brasil.
“Enquanto o PIB mundial cresce a taxa de 2% ao ano, o crescimento do setor de contêineres é o dobro disso. Não consideramos os chineses novos concorrentes, porque o TCP é um player que já participa do mercado. A chegada de competidores de fora mostra que o Brasil tem um grande potencial e muito a desenvolver nesse setor”, avalia Cássio José Schreiner, diretor-presidente do Porto Itapoá.
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