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Nessa quinta-feira (12/05) foi dia de atualização das projeções de produção de grãos em países como os Estados Unidos e a Argentina, além do Brasil. As novas estimativas mexeram com o mercado. 

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Colheita e transporte de trigo em campo na Argentina (Foto: REUTERS/Agustin Marcarian))

 

O trigo, que apresenta o quadro mais crítico atualmente no mundo, deve ter o seu volume de colheita reduzido nos Estados Unidos do que aquele sugerido anteriormente pelo Departamento de Agricultura (USDA). O órgão cortou a estimativa de produção em 5 milhões de toneladas. Com isso, os americanos devem tirar dos campos quase 45 milhões de toneladas, mas, com a redução do volume, o país deve exportar menos. 

Com a saída da Rússia no cenário de exportação do produto e a diminuição de oferta dos Estados Unidos abre-se uma lacuna no mercado e, assim, outros países que vendem o trigo devem receber boas propostas dos compradores.

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A Argentina, outra grande produtora e exportadora de trigo, inclusive para o Brasil, também deve colher menos do que se esperava, devido às condições climáticas. Na quinta-feira (12/05), a Bolsa de Rosário informou que a colheita para a safra vai ficar 3 milhões de toneladas abaixo da expectativa.

A projeção prevê agora uma produção de 19 milhões de toneladas e essa nova situação fez com que o seu preço disparasse na Bolsa de Chicago (local onde os valores das commodities agrícolas são formados), o evento fez ainda os preços do milho e da soja também serem valorizados. Só a alta diária do trigo foi de 6%.

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O Brasil, que depende de trigo estrangeiro para suprir a sua demanda interna já adotou uma medida para facilitar a entrada do produto. O governo zerou na quarta-feira (11/05) a taxa de importação da commodity, o que foi muito bem recebido pelos moinhos de trigo.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também atualizaram suas projeções de safra, mas não apresentam grandes novidades. O destaque foi o milho, que deve ter produção 33% maior que a do ano passado e somar 116 milhões de toneladas.

Ouça o CBN Agro, de segunda a sexta-feira, às 5h45, no CBN Primeiras Notícias, e às terça-feiras, às 13h25, no CBN Brasil.

 

 
Source: Rural

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