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O crédito suplementar, aprovado pelo Congresso Nacional no PLN 1/2022, no final de abril deve possibilitar a liberação de R$ 24 bilhões em financiamento para a agropecuária represados desde 7 de fevereiro, quando foram suspensas as contratações a juros controlados. A informação é do Ministério da Agricultura. O texto aguarda sanção presidencial.

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O projeto aprovado no último dia 28 de abril disponibiliza R$ 868,49 bilhões para operações dentro das condições do Plano Safra 2021/2022, que vigoram até o final de junho deste ano. De acordo com o Ministério da Agricultura, os recursos devem ser distribuídos entre operações de custeio, comercialização e investimento, além de financiamentos no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

“Essa liberação será fundamental, sobretudo para o crédito para pequenos e médios produtores rurais, no âmbito dos programas Pronaf e Pronamp, e para programas prioritários nas áreas de armazenagem, irrigação, inovação e produção ambientalmente sustentável”, destacou, em nota, na época da aprovação, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura.

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Mesmo com as contratações a juros controlados suspensas em diversas linhas de financiamento, o volume de crédito rural liberado nos dez primeiros meses do atual ano-safra (julho de 2021 a abril de 2022) totalizou R$ 230,2 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Mapa. O montante, distribuído em 1,5 milhão de contratos, é 22% maior que o registrado no mesmo período na safra anterior (2020/2021).

Segundo o Ministério, do total desembolsado no período, R$ 123,3 bilhões foram para operações de custeio de produção. Outros R$ 65,3 bilhões foram para investimentos. O crédito para comercialização somou R$ 28 bilhões e a industrialização totalizou R$ 14,4 bilhões.

"Os agricultores familiares, beneficiários do Pronaf, tomaram de empréstimo R$ 34,8 bilhões. Os médios produtores rurais, atendidos pelo Pronamp, contrataram R$ 25,7 bilhões e os demais produtores, R$ 169,6 bilhões", informou a pasta, em nota.

No comunicado, o Ministério da Agricultura informa ainda que as fontes de recursos mais representativas foram os Recursos Obrigatórios (R$ 48,4 bilhões), a Poupança Rural Controlada (R$ 47,6 bilhões) e as Letras de Crédito do Agronegócio – LCA (R$ 40,9 bilhões).

Máquinas exportas em feira agropecuária. Governo espera destravar crédito controlado com recursos suplemantares (Foto: Divulgação)

 
Source: Rural

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