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As incertezas com o cenário de preços e com a disponibilidade de insumos para a próxima safra estão levando os produtores rurais a manter a cautela na hora de comercializar a produção de soja, na reta final da colheita do ciclo 2021/2022. Os agricultores comprometeram 46% da produção, de acordo com dados da conultoria Datagro. Nesta mesma época do ano passado, a comercialização era de 62%. A média histórica é de 50%.

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Colheita de soja. Produtor não sabe como estará a oferta de fertilizantes e o preço para a próxima safra (Foto: Globo Rural)

 

A venda da safra 2022/2023, que começa a ser plantada só em setembro e que os produtores costumam negociar antecipadamente, o índice de vendas também está bem aquém do ano passado. Segundo a Datagro, 4,9% da produção estão comprometido até agora. No ano passado, eram 11% e a média histórica, de 5,2%.

O analista de mercado da Datagro relaciona a situação à guerra entre Rússia e Ucrânia, que trouxe um ponto de interrogação sobr eo nível tecnológico da próxima safra. Não se sabe se os produtores terão fertilizantes na quantidade de que precisam e, principalmente, a que preço a ponto de viabilizar a produtividade e a rentabilidade.

Enquanto isso, os preços da soja tiveram uma nova trajetória de alta. Entre 4 e 11 de março, a cotação do grão no Paraná avanço 0,4%, superando os R$ 200 a saca de 60 quilos. Se olhar para um mês atrás, os preços estavam em torno de R$ 183 a saca. Os preços tem sido impulsionado pela demanda interna e externa.

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Source: Rural

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