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A Rússia planeja banir temporariamente as exportações de grãos, mas continuará fornecendo licenças especiais de exportação para comerciantes dentro de sua cota atual, disse a vice-primeira-ministra Viktoria Abramchenko nesta segunda-feira (14/3), minimizando o efeito global da proibição. A Rússia é o maior exportador de trigo do mundo, com Egito e Turquia entre os principais compradores, e concorre principalmente com a União Europeia e a Ucrânia.

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O Ministério do Comércio da Rússia propôs proibir a exportação de açúcar branco e açúcar bruto até 31 de agosto, assim como trigo, centeio, cevada e milho até 30 de junho, disse Abramchenko nas redes sociais.

"A exportação de grãos dentro da cota sob licenças individuais será permitida", disse Abramchenko, acrescentando que a proibição temporária era necessária para garantir grãos para os consumidores domésticos.

Na semana passada, Moscou expressou preocupação com o ritmo acelerado de suas exportações de grãos para países vizinhos ex-soviéticos, com os quais compartilha zonas alfandegárias livres sob a União Econômica da Eurásia. Os suprimentos para a união não estão sujeitos às cotas de exportação de grãos da Rússia e aos impostos atuais.

Os preços do trigo europeu subiram na segunda-feira depois que a agência de notícias Interfax informou que a Rússia proibiria as exportações de grãos até 30 de junho, citando o Ministério da Agricultura.

Colheitadeira em campo de trigo em Sredniy, na Rússia (Foto: REUTERS/Eduard Korniyenko)

 
Source: Rural

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