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Pagamentos de seguros para fazendeiros que perderam suas plantações para secas e inundações mais do que triplicaram nos últimos 25 anos nos Estados Unidos, de acordo com uma análise de dados federais do Grupo de Trabalhos Ambientais (EWG) publicada na quinta-feira (26/01).

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Lavoura de soja impactada pela seca em Júlio de Castilho, município que concentra a segunda maior produção de soja do Rio Grande do Sul (Foto: Mateus dos Santos Gomes/Emater-RS)

 

O relatório reforça preocupações de que assegurar os cultivos do país vai ficar mais caro para as empresas seguradoras, fazendeiras e contribuintes, enquanto as mudanças climáticas provocam mais eventos erráticos que atrapalham a produção agrícola.

O governo federal norte-americano paga cerca de 60% dos prêmios de seguros por meio de subsídios de contribuintes, de acordo com o Gabinete Orçamentário do Congresso, e os prêmios tendem a crescer com o número de pagamentos de seguros.

Os pagamentos de seguros a fazendeiros por conta de secas cresceram mais de 400% entre 1995 e 2020 para 1,65 bilhão de dólares, enquanto os pagamentos por excesso de umidade – em eventos como inundações – subiram quase 300% para 2,61 bilhões, de acordo com a organização ambiental sem fins lucrativos, que avaliou dados públicos do Departamento de Agricultura dos EUA.

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A Reuters revisou os dados, que mostraram uma tendência constante de alta nos pagamentos de seguros durante o período. Durante o período analisado pela EWG, o número de hectares segurados cresceu apenas 84,5%, de acordo com dados da Agência de Gerenciamento de Riscos do departamento, que administra o programa federal de seguros a plantações.

"Com eventos climáticos extremos se tornando mais frequentes, a crise climática já aumentou o pagamento de seguros e os prêmios subsidiados. Esses custos devem crescer ainda mais, à medida que mudanças climáticas devem causar condições ainda mais imprevisíveis", disse a EWG no relatório.

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Source: Rural

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