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Os preços do trigo devem ser manter elevados para o produtor brasileiro, avalia o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com os pesquisadores, diversos fatores devem ter peso sobre as cotações que, de acordo com os indicadores da instituição, começaram janeiro apontando alta, seguindo a tendência já verificada em dezembro de 2021.

Indicadores de referência do trigo estão entre R$ 1,5 mil e R$ 1,6 mil (Foto: Acervo/Ed. Globo)

 

Nos dias 3 e 4 de janeiro, a referência com base no Estado do Paraná tem alta de 1,05%. Na terça-feira (4/1), encerrou cotada a R$ 1.679,98 a saca de 60 quilos. Em dezembro, a valorização acumulada foi de 2,17%. A referência baseada no Rio Grande do Sul tem alta de 0,29% nos dois primeiros dias do mês, tendo fechado a R$ 1.574,52 na terça-feira (4/1). Em dezembro, houve um avalorização de 4,02%.

Em boletim de mercado, os pesquisadores do Cepea destacam que a colheita de trigo foi maior em 2021, mesmo com os problemas climáticos que afetaram o desenvolvimento das lavouras. No entanto, as importações de trigo seguiram em patamares elevados no segundo semestre do ano passado. Ao mesmo tempo, o Brasil deve exportar um volume maior do cereal neste ano.

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"Como as expectativas indicam dólar elevado em 2022, a importação deve continuar encarecida e os preços internos podem seguir em altos patamares. Avaliando-se as atividades de campo, na última temporada, o Rio Grande do Sul ultrapassou a produção de trigo do Paraná, estado que normalmente possui a liderança nacional", diz o Cepea, em nota.

Ainda de acordo com os pesquisadores, os preços atuais, atrativos para a ponta vendedora, devem estiumular um plantio maior do cereal na próxima safra. Mesmo com os custos de produção também em patamares mais elevados.
Source: Rural

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