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A alta nos preços da soja no mercado nacional de soja, acompanhando as variações do mercado internacional e do dólar, mas com queda no valor adicional pago nos portos brasileiros, pode reduzir os ganhos do setor no país neste início de ano. É o que aponta análise divulgada na segunda-feira (3/12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com base em seu último boletim mensal de mercado, de 30/12.

Apesar de impactos climáticos no Sul do Brasil e Argentina, redução das exportações dos EUA evita maiores altas da oleaginosa em Chicago (Foto: REUTERS/Jorge Adorno/File Photo)

 

De acordo com a última publicação, os preços médios nacionais da soja têm acompanhado o aumento dos preços médios de dezembro, na bolsa de Chicago (EUA), enquanto a comercialização da safra 2020/21 chega a mais de 96% – abaixo do esperado para o período.

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A Conab destaca ainda que a seca no Sul do Brasil e na Argentina traz preocupação com a oferta. Mesmo assim, as queda nas exportações americanas têm evitado maiores altas dos preços internacionais.

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A Companhia afirma que a perspectiva é de um pequeno ajuste da estimativa da safra 2021/22, de 142,01 milhões de toneladas para 142,79 milhões de toneladas, enquanto as exportações de soja em 2022 deverão chegar a 90,67 milhões de toneladaspuxadas pea demanda chinesa.

Em boletim divulgado também na segunda-feira (3/1), o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), também considera a expectativa de safra recorde e avalia que a demanda pelo grão deve seguir firme, ajudando a manter os preços sustentados. Em dezembro, o indicador medido pela instituição, com base no corredor de exportação de Paranaguá (PR), acumulou alta de 3,35%, fechando a R$ 172,34 a saca de 60 quilos. Na segunda-feira (3/1), a referência foi de R$ 174,91 a saca.
Source: Rural

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