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O mundo tem cerca de 8 bilhões de habitantes e deve atingir 10 bilhões de pessoas em 2050, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A superpopulação traz diversas preocupações para o planeta, mas a principal delas é alimentar uma população em crescimento.

Hoje, há mais de 800 milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza e, portanto, passando fome. África e Ásia são os continentes mais atingidos, mas as Américas – e o Brasil – também participam desse dramático quadro. Aliás, há mais de 9 milhões de pessoas no nosso país que não têm alimentos para colocar no prato diariamente.

Bruno Dancieri Silveira (Foto: Arte/Globo Rural)

 

Essa situação levou a FAO a criar o Desafio 2050 para aumentar consideravelmente a produção de alimentos em todo o mundo de forma sustentável e eficiente, gerando segurança alimentar para toda a população mundial. O objetivo é dobrar a oferta de comida nas próximas três décadas, produzindo mais do que se produziu até hoje na história da humanidade.

O Brasil é um dos países mais importantes neste processo, já que possui terras, água, clima e produtores rurais com espírito empreendedor. A pecuária de corte também tem muito a contribuir. Segundo a FAO, a oferta anual de cerca de 10 milhões de toneladas de carne precisa dobrar no país. Condições para isso a pecuária brasileira tem de sobra. Tem genética, nutrição, um eficaz controle sanitário, gestão, mão de obra farta e, mais uma vez, a indiscutível aptidão dos homens do campo.

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Atualmente, já fazemos um belo papel no cenário global. Somos o segundo maior produtor e o maior exportador de carne bovina – foram remetidas ao exterior 2 milhões de toneladas (20% do total produzido), em 2020. Além disso, temos rebanho de 218 milhões de cabeças.

Sim, temos muito a melhorar. O desfrute (capacidade do rebanho produzir animais excedentes) oscila em torno de 20% – a metade do índice na Argentina – e a idade média de abate está acima de 36 meses, entre outros indicadores.

O fato é que o esperado (e necessário) aumento de produção pecuária não será possível, no nível desejado, sem a modernização dos processos nas fazendas. Os produtores devem entender, de uma vez por todas, que o bom acompanhamento nutricional, o manejo racional eficiente e o controle periódico de peso do gado são essenciais para aumentar a quantidade e elevar a qualidade da criação e, por consequência, a oferta de carne bovina.

Quando falamos em manejo eficiente é preciso pensar em conforto, bem-estar animal e em práticas que não geram estresse ou lesões nos animais. Uma ferramenta essencial são os troncos de contenção. Mas troncos modernos, inovadores.

Na Coimma, fornecemos diversos modelos de troncos com diversas tecnologias, como travas easy lock, laterais almofadadas e funcionamento automatizado.

A pesagem do gado gera importantes informações para os pecuaristas. Quando esses dados chegam de forma correta, rápida e facilitada, ajuda a tomar as melhores decisões sobre cada animal. Exemplos: o ganho de peso é o desejado? É preciso intensificar a alimentação? O gado está no ponto de comercialização? Com esses indicadores, atinge-se maior produtividade e, consequentemente, o aumento da produção de carne qualidade para o mercado.

A balança BalPass, desenvolvida pelo departamento de engenharia da Coimma em conjunto com a Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande (MS), e com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Além de estar sendo estudada pela Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), de Colina (SP), que está interessada em ampliar o escopo de utilização. Ela contém módulo de mobilidade, o que possibilita utilizá-la no pasto e no confinamento, como também tem aplicativo próprio para acompanhamento de peso diário do rebanho.

O desafio imposto é difícil, mas há tecnologias para ajudar os produtores a aumentar a produção de alimentos e, consequentemente, a qualidade de vida para as próximas gerações.

*Bruno Dancieri Silveira é gerente geral de negócios da Coimma
Source: Rural

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