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O ano de 2021 teve uma série de acontecimentos relevantes para o setor do agronegócio, o que naturalmente desencadeou diversos movimentos políticos. Relembre alguns momentos políticos que influenciaram ou tiveram influência do setor.

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Logo no começo do ano, Rodrigo Pacheco foi eleito para a presidência do Senado e Arthur Lira, com apoio do presidente Jair Bolsonaro, para a presidência da Câmara dos Deputados. 

Relembre

Rodrigo Pacheco é eleito presidente do Senado

Novo presidente da Câmara, Lira promete coletividade, mas destitui bloco adversário

 

 

 

Em abril, a convite do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Bolsonaro participou da Cúpula do Clima, que reuniu 40 líderes mundiais. Em um discurso transmitido por videoconferência, Bolsonaro reafimou compromissos do Brasil no combate ao desmatamento, foi criticador por ambientalistas e elogiado pela bancada ruralista

Relembre

Na Cúpula do Clima, Bolsonaro se compromete a combater desmatamento ilegal até 2030

Discurso de Bolsonaro foi raso e sem compromissos, dizem ambientalistas

Líder da Bancada Ruralista elogia tom "mais moderado" de Bolsonaro na Cúpula do Clima

 

 

Em maio, o Jornal O Estado de São Paulo publicou que o governo federal usava um “orçamento secreto” para compra de votos com implementos agrícolas superfaturados. Em reação, a oposição exigiu ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) uma investigação do caso.

Relembre

Governo usou "orçamento secreto" para compra de votos com implementos agrícolas superfaturados

Oposição pede investigação sobre suposto "orçamento paralelo" do governo

 

Em meio a críticas à política ambiental, o governo trocou o ministro do Meio Ambiente. Ricardo Salles deixou o posto, sendo substituído por Joaquim Álvaro Pereira Leite, um ministro que tem raízes no agronegócio. A mudança agradou a bancada ruralista. Ambientalistas viram um lado positivo na demissão de Salles e reforçaram, junto com a mudança do ministro, os pedidos de mudança na política ambiental do governo e de fortalecimento das instituições de fiscalização.

Relembre

Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, pede demissão

Salles fez bom trabalho e deixa um legado, diz ministra da Agricultura

Ambientalistas aprovam a demissão de Salles e pedem fortalecimento do Ibama

Novo ministro do Meio Ambiente tem raízes no agronegócio; Veja o perfil

Bancada ruralista aprova substituto de Ricardo Salles

 

 

No Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) procurou manter a atenção em sua pauta prioritária. Entre os projetos considerados estratégicos para o setor, na visão da bancada ruralista, está o que muda as regras de regularização fundiária no Brasil, para o qual chegou a apoiar a tramitação em regime de urgência. Estão também entre os temas prioritários, o projeto que muda regras de licenciamento ambiental e medidas na área de infraestrutura, como o marco legal das ferrovias e o BR do Mar, que incentiva a navegação de cabotagem no Brasil

Relembre

PL da regularização fundiária é aprovado na Câmara

Câmara aprova texto-base do BR do Mar, que incentiva navegação na costa marítima

Câmara aprova texto-base do Projeto de Lei das Ferrovias

 

 

Entre as muitas polêmicas geradas pelo governo, ganhou destaque no ano de 2021 a homenagem ao Dia do Agricultor. A Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) divulgou a imagem de um homem armado. Após fortes críticas, horas depois o governo apagou o post e fez um novo.

Relembre

Governo federal usa foto de homem armado para homenagear agricultores

Após críticas, governo apaga post com homem armado para homenagear agricultor

 

A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também precisou se posicionar e atuar em diversas frentes neste ano, na política agrícola. Em meio à crise hídrica, manifestou preocupação, mes descartou eventuais riscos ao abastecimento de alimentos. Recebeu reivindicações de entidades do setor e reafirmou que, em meio à pandemia, o agroengócio não parou e não iria parar. A ministra também teve que lidar com as perdas sofridas por produtores com as geadas no meio do ano, especialmente no café, além do embargo da China à carne bovina brasileira e problemas na oferta de fertilizantes.

Relembra

Tereza Cristina alerta para crise hídrica, mas garante abastecimento de alimentos

Ministra da Agricultura se reúne com russos e recebe garantia de fornecimento de fertilizantes

Ministra propõe ao governo da China discutir pessoalmente embargo à carne

Governo buscará soluções para perdas de produtores de café, diz ministra

 

Em setembro, o presidente Jair Bolsonaro participou da Cúpula do Brics e defendeu uma “reforçada cooperação” dos países do Brics em prol da modernização da Organização Mundial do Comércio (OMC). Mais recentemente, na Cúpula do Mercosul, o presidente Jair Bolsonaro reafirmou a posição do governo em defesa de mudanças nas regras da chamada Tarifa Externa Comum (TEC), que inside sobre produtos importados de países de fora do bloco.

Relembre

Na cúpula do Brics, Bolsonaro defende modernização da OMC e de regras de subsídios

Bolsonaro pede acordo sobre Tarifa Externa Comum do Mercosul

 

Também em setembro, o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antonio Galvan, virou alvo de operação da PF sobre atos antidemocráticos. Em outubro, a sede da Aprosoja Brasil,  no Lago Sul, em Brasília, amanheceu vandalizada e cercada de 200 integrantes do Movimento Sem Terra (MST).

Relembre

Presidente da Aprosoja Brasil é alvo de operação da PF sobre atos antidemocráticos

Aprosoja diz que não financia e nem incentiva ataques ao STF e instituições

Presidente da Aprosoja diz que não fez "nada de ilícito" e rebate críticas de lideranças do agro

MST picha fachada da Associação dos Produtores de Soja no DF

Aprosoja Brasil repudia entrada do MST em sua sede e diz que está tomando providências

 

Ainda em outubro, os caminhoneiros anunciaram uma nova greve, descontentes com os atuais preços de combustível. O movimento foi iniciado em 1º de novembro, mas a baixa adesão não trouxe grandes resultados. Ao longo do ano, o presidente Jair Bolsonaro também teve que se posicionar sobre o tema e sobre a política de preços adotada pela Petrobras. Mais recentemente, depois de movoimentos de alta, chegou a dizer que a estatal começaria a baixar preços, o que levou a empresa a se posicionar diante do mercado.

Relembre

Centrais declaram apoio à greve de caminhoneiros marcada para 1º de novembro

Caminhoneiros falam em manter greve, mesmo com baixa adesão

Bolsonaro diz que governo busca rever política de preços de combustíveis da Petrobras

Petrobras diz que não antecipa decisões sobre reajustes após fala de Bolsonaro

 

Em novembro, aconteceu a Conferência do Clima (COP26), em Glasgow, na Escócia. De acordo com o vice-presidente, Hamilton Mourão, Bolsonaro não compareceu à conferência para evitar críticas. A delegação brasileira foi chefiada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, que iniciou sua participação na COP em Brasília, em eventos do pavilhão Brasil, e, posteriormente, em Glasgow, onde defendeu a política ambiental do governo e reafirmou compromissos, em meio a críticas relacionadas ao aumento do desmatamento na Amazonia.

Relembre:

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Mourão diz que Bolsonaro não vai a COP26 para evitar críticas

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Source: Rural

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