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A França assinou nesta segunda-feira (13/12) um acordo com o principal cliente de exportação, a China, para garantir que o comércio de carne suína continue, mesmo que ocorra um surto de peste suína africana (ASF, na sigla em inglês), potencialmente fornecendo um plano para países europeus ameaçados pela doença suína.

Criação de suínos (Foto: REUTERS/Tom Polansek)

 

A proibição geral do comércio de carne pela China e outros países importadores devido a surtos de ASF e outras doenças, como a gripe aviária, têm interrompido regularmente as exportações de zonas de exportação de carne na Europa e nas Américas.

A China é o maior mercado de exportação de carne suína da França e da União Européia, com a demanda chinesa crescendo nos últimos dois anos diante da devastação do rebanho doméstico pela ASF.

A ASF, mortal para porcos, mas inofensiva para humanos, não está presente na França, mas se espalhou pela Europa e casos em javalis foram encontrados na Bélgica, perto da fronteira francesa, três anos atrás.

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O acordo de segunda-feira, que entra em vigor imediatamente, significa que a China permitirá as exportações de carne suína de regiões não afetadas da França, se a doença ocorrer em outras partes do país, disseram os ministérios da economia e da agricultura franceses em um comunicado.

"Este acordo é o primeiro deste tipo a ser assinado pela China em favor de um país da União Europeia. É, portanto, um modelo e anuncia futuros acordos com outros setores e países", disse o ministro da Agricultura da França, Julien Denormandie.

O Ministério das Finanças da China disse em um comunicado separado que saudou "a entrada em vigor do acordo de gestão regional para a peste suína africana".

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Source: Rural

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