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O Ministério da Agricultura (Mapa) informou ter recebido da União Econômica Eurasiática (UEA) uma ampliação de cotas de compra de carne bovina e suína destinadas ao processamento. De acordo com a pasta, integram o bloco Rússia, Armênia, Bielorrúsia (Belarus), Cazaquistão e Quirguistão. As novas cotas de importação constam na Decisão 116/2021 da União Eurasiática, diz o Mapa, em nota.

Apenas para a Rússia, a cota de carne bovina é de 200 mil toneladas (Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

 

Apenas para a Rússia, a cota para carne bovina será válida para todo o ano de 2022. São 200 mil toneladas. Para carne suína, serão 100 mil toneladas, com validade entre 1º de janeiro e 30 de junho do próximo ano.

Segundo a nota do Ministério, o assunto chegou a ser tratado em recente missão da ministra Tereza Cristina a Moscou, em novembro. Na ocasião, o governo russo aprovou a reabilitação de 16 plantas frigoríficas brasileiras, sete de carne bovina, oito de carne suína e uma de suínos e aves.

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"Todas essas plantas já foram habilitadas no passado, mas tiveram as vendas suspensas desde 2017, devido à suposta detecção de ractopamina em produtos oriundos do Brasil. Em 2018, o mercado foi reaberto, mas com apenas poucos estabelecimentos habilitados", ressalta a nota do Mapa.

No último dia 25, destaca o Ministério da Agricultura,  haviam sido retiradas as restrições a outras 12 plantas brasileiras de carne bovina, suína e de aves, tendo em vista “o trabalho realizado pelo Mapa destinado ao cumprimento dos requisitos da Federação Russa e as garantias que foram apresentadas pelo órgão competente brasileiro”, conforme nota da Representação Comercial da Federação da Rússia no Brasil.

Outros países

Entre os outros integrantes da União Econômica Eurasiática,  a medida prevê cotas que totalizam 38,5 mil toneladas de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, das quais 5 mil para a Armênia, 21 mil para o Cazaquistão, 5 mil para o Quirguistão e 7,5 mil para Bielorrússia.

Também há cotas de carne suína congelada com volume de 5 mil toneladas para a Armênia e 7 mil para o Cazaquistão, e de carne suína fresca, refrigerada ou congelada no volume de 20 mil toneladas para Bielorrússia.
Source: Rural

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