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O consumo interno de café apresentou queda nos últimos 30 dias, em razão do aumento de 130% no valor da saca do café cru, que representa 70% do custo de produção para as indústrias do cafezinho que chega às mesas. Outros motivos contribuintes para essa alta são fatores climáticos, geopolíticos e econômicos, de acordo com informa da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic).

A ABIC afirma que somente em março de 2022 será possível ter uma ideia mais objetiva sobre a colheita da safra 2021/2022 (Foto: Pexels)

 

Os estoques de café com o preço antigo acabaram, avalia a Associação, e as indústrias se viram forçadas a repassar os custos elevados os produtos no varejo, o que afetou diretamente no valor do produto nas gôndolas.

De acordo com a Abic, embora o momento seja de incertezas, é difícil fazer previsões concretas para os próximos meses. Somente a partir de março do ano que vem, quando será possível ter uma ideia mais objetiva sobre a colheita da safra 2021/2022, os cenários poderão ser traçados de maneira mais confiável.

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Celírio Inácio, Diretor Executivo da Abic, reitera que a associação segue cumprindo seus compromissos com a indústria e consumidores. “Continuaremos monitorando os cafés para que a mesma qualidade siga chegando à mesa dos brasileiros. Estamos, também, lado a lado com os industriais, garantindo que a produção mantenha o seu curso normal”.

Apesar do aumento ser o maior registrado em 25 anos no país, o café continua sendo um alimento acessível. “Um quilo de café pode render até 14 litros da bebida, o equivalente a 280 xícaras de 50 ml. Embora o preço do pacote varie de acordo com o local ou com o ponto de venda, é um alimento que dura um bom tempo na despensa”, afirma Inácio.
Source: Rural

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