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A ENGIE é hoje a maior geradora privada de energia. Na foto, a Usina Hidrelétrica Jaguara, em Rifaina (SP) (Foto: Divulgação)

 

Em 1996, a Humanidade desenhava algumas tendências que se mostrariam definitivas. Tinham acesso à internet 36 milhões de pessoas, ou 0,9% da população mundial da época, mas os primeiros provedores aumentavam exponencialmente o alcance da conectividade.

A conectividade ampliava o alcance da globalização, enquanto o planeta debatia os desdobramentos da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Eco-92, realizada quatro anos antes no Rio de Janeiro. O Brasil abria o mercado, especialmente o setor elétrico.

Foi nesse cenário que a ENGIE obteve, em 1998, a concessão para construção e operação da Usina Hidrelétrica Cana Brava, localizada em Minaçu (GO), primeira conquista da empresa desde a abertura do escritório no Rio de Janeiro, em 1996. Assim, iniciava sua trajetória no Brasil. Logo depois, ampliou de forma significativa sua presença no setor elétrico nacional quando venceu o leilão de privatização da Gerasul, subsidiária da Eletrobras, com uma capacidade instalada de 3,7GW, dando prosseguimento a uma história marcada por crescimento contínuo e sustentável.

“Era um momento em que as empresas da Europa voltaram o olhar para a América do Sul e o Brasil despontava como um país de oportunidades”, relembra Maurício Bähr, CEO da ENGIE Brasil desde 1997. “Havia um projeto claro da empresa: começar pequeno e ir crescendo organicamente, com um time local.”

Diversificação
Ao longo de 25 anos de trajetória, a ENGIE Brasil saltou de uma capacidade instalada de 3,7GW para 10GW. É hoje a maior geradora privada de energia do Brasil e vem investindo desde então em energias renováveis e outros segmentos. Em 2017, entrou no setor de transmissão de energia através da concessão do Sistema de Transmissão Gralha Azul, prestes a entrar em operação no Paraná. E logo depois com o projeto Novo Estado, que passa por Tocantins e Pará, e deve entrar em operação no primeiro semestre de 2022.

Juntos, esses sistemas somam 2.800 quilômetros de linhas de transmissão e R$ 5,5 bilhões em investimentos. São empreendimentos importantes para otimizar e fortalecer a segurança do Sistema Interligado Nacional.

“A decisão de investir em transmissão foi natural, pois o setor elétrico em sua constante evolução aperfeiçoou as regras para investimento em linhas de transmissão de energia, tornando-as mais atrativas para empresas privadas”, relata Bähr.

Em 2019, a empresa entrou no segmento de transporte de gás natural por meio da aquisição da Transportadora Associada de Gás – TAG. Assim, passou a ser detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do País, com 4.500 quilômetros, que atravessam dez estados e 191 municípios. “Do ponto de vista estratégico, a presença da empresa nesse segmento está alinhada à estratégia global do Grupo”, diz o CEO, “visto que o gás natural é um combustível estratégico à transição energética, rumo a uma economia de baixo carbono”.

Além disso, a ENGIE tem investido em soluções para empresas e cidades que contribuem para a sustentabilidade, com foco em redução de custos, ganho de eficiência energética, gestão de energia, mobilidade e iluminação pública. É um mercado que vem crescendo e que apresenta muitas oportunidades à medida que os consumidores, empresas e poder público ampliam sua consciência quanto à necessidade de equilibrar desenvolvimento econômico com conservação ambiental.

A empresa entrou no segmento de gás natural e é detentora de 65% da Transportadora Associada de Gás – TAG (Foto: Divulgação)

 

Empresa lidera descarbonização no setor
O compromisso com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) acompanha toda a trajetória da ENGIE no Brasil e permite que ela se posicione em condições de contribuir de forma decisiva para o propósito global da empresa: agir para acelerar a transição para uma economia neutra em carbono por meio do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis.

As usinas brasileiras representam cerca de 16% de toda a capacidade instalada do Grupo, e 97% delas geram energia renovável. A empresa mantém no Brasil 12 usinas hidrelétricas, que atuam em todas as regiões do País – é a maior acionista da hidrelétrica Jirau. Também investe em outras fontes renováveis: com a entrada em operação do Conjunto Eólico Campo Largo 2, localizado nos municípios de Umburanas e Sento Sé, na Bahia, a empresa ultrapassou 1GW em capacidade elétrica instalada neste modal. Em outubro, a ENGIE concluiu a venda do Complexo Termelétrico Jorge Lacerda, seguindo sua meta de não gerar mais energia a partir do carvão.

Em janeiro deste ano, teve início ainda a implantação do Conjunto Eólico Santo Agostinho, localizado nos municípios de Lajes e Pedro Avelino, a 120km de Natal, no Rio Grande do Norte. O investimento previsto é da ordem de R$ 2,2 bilhões.

Além disso, a ENGIE Brasil Energia (EGIE3), empresa do Grupo listada na Bolsa brasileira, faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 desde a criação, há 15 anos.

Adicionalmente, a ENGIE investe no País em soluções que ajudam empresas e cidades a reduzir custos, melhorar infraestruturas e ter mais eficiência energética, através, por exemplo, de mobilidade verde, iluminação pública e gestão de energia. Além de ofertar um portfólio completo em soluções inovadoras e integradas de baixo carbono, a empresa é líder global entre os provedores de Energy as a Service (EaaS), um modelo que oferece contenção de custos, poupando as empresas do gasto de capital de investir em infraestrutura eficiente em energia.

A ENGIE também investe em linhas de transmissão e faz parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 desde a criação, há 15 anos (Foto: Divulgação)

 

Metas ousadas
Ciente da importância da energia para a meta global de descarbonização, a empresa tem objetivos não financeiros que incluem a redução de emissões de gases causadores do aquecimento global, de 194 milhões de toneladas em 2016, para 43 milhões de toneladas em 2030, o atingimento de 80GW em renováveis até 2030, a saída de operações a carvão até 2027, o desenvolvimento de 4GW de capacidade de produção de hidrogênio renovável até 2030 e o atingimento do net zero carbono até 2045.

Compromisso com o futuro
Neste ano, a ENGIE reposicionou seus negócios em âmbito global. “O novo posicionamento reforça o nosso compromisso em acelerar a transição energética acessível, confiável e sustentável”, explica Maurício Bähr, CEO da ENGIE Brasil. “Nesse sentido, energia renovável, infraestrutura de energia distribuída e gases renováveis seguem no centro da estratégia de expansão da empresa em todo o mundo, orientando investimentos e operações que conduzam à transição. Quanto ao Brasil, a ENGIE está construindo hoje o sistema de energia de baixo carbono de amanhã – no qual o país tem papel fundamental.”

A ENGIE gera cerca de 3.500 empregos diretos, em diferentes regiões do país. “Essa história toda, nesses 25 anos, foi transformacional não só para o setor elétrico, para nossa entrada no Brasil, mas para cada um de nós, profissionais”, afirma o CEO.

“Moldou nossa responsabilidade, nosso patamar de entrega para o setor e, especialmente, nossa intenção de construir junto a clientes, comunidades e outros stakeholders um futuro cada vez melhor para as pessoas e o planeta”, prossegue. “Estamos cientes dos desafios a serem enfrentados nesse novo ciclo, mas confiantes de que, como sociedade, é possível chegar lá.”

25 anos em números
O desempenho da ENGIE no Brasil em estatísticas

• R$ 37 bi investidos em usinas* (até 12/2020)
• R$ 2,6 bilhões de royalties pagos (até 12/2020)*
• R$ 265 milhões investidos em iniciativas voluntárias de Responsabilidade Social Corporativa (RSC), com 3 milhões de pessoas impactadas em mais de 3.300 projetos
• R$ 170 milhões investidos em mais de 140 programas de pesquisa e desenvolvimento
• 150 licenças ambientais emitidas
• 500 municipalidades atendidas
• 6,7 milhões de sementes plantadas em áreas de preservação permanente
• 2.000 nascentes recuperadas e protegidas em 9 estados brasileiros

*incluindo a hidrelétrica Jirau (40% ENGIE)
**sem incluir a hidrelétrica Jirau, onde foram investidos 1,2 bi em iniciativas voluntárias e mandatórias de RSC

Maurício Bähr, CEO da ENGIE no Brasil desde 1997 (Foto: Divulgação)

 
Source: Rural

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