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Depois de oito semanas em queda, o preço do milho reagiu nos últimos dias. É o que informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base em diversas regiões pesquisadas no país. De acordo com os pesquisadores, o movimento dos preços nos portos foram influenciados pela alta do dólar e pela valorização dos contratos futuros internacionais.

Ritmo de comercialização ainda está lento, com o suporte aos preços do milho dado pelo compasso de espera do produtor e limitado pela posição do comprador (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

No mercado disponível, no interior do país, as cotações têm suporte da menor disposição  dos produtores em negociar. Segundo Cepea, enquanto eles esperam por preços ainda maiores, os compradores sinalizam estarem estocados e também se movimentaram menos, o que coloca um limite no movimento de alta dos últimos dias.

"O ritmo de comercialização tanto no interior como nos portos ainda esteve lento e abaixo do observado em anos anteriores. No campo, mesmo com a redução das chuvas ao longo de novembro e das consequentes preocupações, o desenvolvimento das lavouras da safra de verão segue satisfatório", diz o Cepea, em nota divulgada nesta segunda-feira (29/11).

O movimento dos últimos dias, no entanto, ainda não reverte o cenário de desvalorização do milho registrado neste mês. O indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), com base em Campinas (SP), tem baixa acumulada de 3,59% até a última sexta-feira (26/11), quando fechou cotado a R$ 83,72 a saca de 60 quilos.

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Source: Rural

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