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A Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), autorizou, nesta terça-feira (23/11), o desembarque de cargas de carne bovina que haviam sido certificadas antes do dia 4 de setembro, quando começou o embargo ao produto brasileiro por causa da detecção de dois casos atípicos de mal da vaca louca no país.

O movimento, de acordo com reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, foi interpretado como um sinal positivo de um possível encerramento da suspensão das compras, que completa três mese sno próximo dia 4 de dezembro.

China liberou cargas certificadas antes do embargo (Foto: CNA/Wenderson Araújo/ Trilux)

 

Estimativas de representantes do setor apontam que cerca de 140 mil toneladas estava retidas nos portos chineses, informa o Valor Econômico. Considerando um preço médio de R$ 6,5 mil por tonelada, o valor total do estoque seria de US$ 900 milhões.

A alfândega chinesa atualizou seu site nesta terça-feira (23/11) para informar que agora está aceitando pedidos de importação de carne bovina certificada antes da suspensão. Não ficou claro quanto tempo esses procedimentos levariam, de acordo com a agência Reuters.

O Brasil é o principal fornecedor de carne bovina da China, atendendo a cerca de 40% de suas importações, e os compradores esperavam inicialmente que o comércio fosse retomado em algumas semanas.

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Ainda não há previsão de fim do embargo. Enquanto a situação não se resolve, o setor de carne bovina do Brasil calcula perdas com a restrição de exportações para o principal parceiro comercial. Em Mato Grosso, por exemplo, as exportações de carne bovina e derivados de Mato Grosso caíram 56,2% em outubro em relação a setembro, de US$ 252,63 milhões para US$ 110,53 milhões, informou o Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac). Na comparação com outubro do ano passado, a queda na receita é de 29%.

*com informações de Valor Econômico e Reuters
Source: Rural

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