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A startup ConnectFarm está colocando em prática uma estratégia de expansão internacional que deve legar a empresa aos Estados Unidos e ao Paraguai no ano que vem. Para isso, anunciou um reforço no quadro executivo, com a contratação de Guilherme Lobato para presidir o recém-criado Conselho de Administração da companhia.

Guilherme Lobato, presidente do Conselho de Administração da ConnectFarm (Foto: Divulgação/ConnectFarm)

Lobato, informa a ConnectFarm, em nota, tem passagens por multinacionais do setor agrícola, como Syngenta, Monsanto e Bayer. Ele fica sediado em Nova York, nos Estados Unidos. No comunicado, ele destaca que o trabalho da empresa já tem demosntrado resultados no Brasil, onde a agtech já tem uma carteira de 496 produtores e tem a expectativa de, pelo menos, quadruplicar o atendimento. Em sua visão, a tecnologia oferecida pela empresa está em sintonia com as atuais demandas da agricultura global.

O CEO da ConnectFarm, Rodrigo Franco Dias, a chegada de Lobato é um avanço nos processos de modernização em estrutura e governança. A empresa já possui um comitê permanente de sustentabilidade.

Projeto Social

A ConnectFarm está há três anos no mercado. No ano passado, foi uma das vencedoras do Desafio Nacional de Máxima Produtividades da Soja, realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). Em uma propriedade, em Boa Vista das Missões, conseguiu um rendimento de 111,9 sacas por hectare, o melhor desempenho na categoria Irrigado.

A empresa também atua em projetos sociais. Iniciado em abril deste ano, um projeto de horta comunitária no Rio Grande do Sul conseguirá atender cerca de 6 mil pessoas. A horta é uma parceria da escola agrícola Nossa Senhora da Conceição, de  Cachoeira do Sul (RS), a agtech ConnectFarm, a rede Biofort, da Embrapa, e o projeto Mesa Brasil, mantido pelo Sesc. Alimentos biofortificados são cultivados na escola e, além de serem usados na merenda dos alunos, são fornecidos para outras 31 instituições.

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A horta começou em uma área de menos de um hectare para atender a escola. Hoje, são seis hectares plantados, o que, de acordo com a empresa, possibilitou, ao menos, triplicar a produção. Pela parceria, a startup fornece a inteligência de dados para o manejo sustentável da plantação. As sementes e mudas biofortificadas são fornecidas pela rede Biofort, que acolhe projetos de segurança alimentar. Do total produzido, 70% são destinados ao projeto Mesa Brasil.

A colheita realizada em outubro rendeu 400 toneladas de alimentos como mandioca, rabanete, couve e alface, de acordo com os responsáveis pelo projeto. Outras 2 mil mudas de hortaliças foram transplantadas para outras comunidades com a ideia de ampliar o cultivo dos alimentos biofortificados. A intenção é, até o fim do ano, aumentar ainda mais a área plantada e a variedades de alimentos cultivados na horta comunitária.
Source: Rural

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