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A União Europeia deve apresentar nos próximos dias uma proposta para proibir a importação de produtos de áreas de desmatamento, que deve incluir itens como carne, cacau e óleo de palma. De acordo com o publicado pela Agência italiana ANSA, só terá acesso ao mercado quem comprovar que sua produção não está ligado à destruição de florestas. 

Queimada na floresta e gado pastando na Amazônia (Foto: © AFP e Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Ainda conforme a publicação, o bloco poderá usar imagens de satélite para comprovar as declarações de proveniência dos produtos. A ideia da proposta foi divulgada em meio a entraves para a ratificação do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, que tem em questões ambientais um dos seus principais impasses.

Um dos pontos de resistência à ratificação do acordo é a situação da Amazônia, atingida por desmatamento e queimadas. Um presidente francês, Emanuel Macron, é um dos principais críticos da política ambiental do governo brasileiro.

"Esperamos uma proposta forte da Comissão Europeia, que será apoiada no Eurparlamento", disse à Agência ANSA, o presidente da Comissão de Meio Ambiente do Legislativo da União Europeia, o tambám francês Pascal Canfin.

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A proposta começa a ser discutida também em meio a maior pressão do próprio setor privado, amparado em uma ênfase cada vez maior à agenda ESG (Ambiental, Social e de Governança) dentro do ambiente corporativo. Na semana passada, durante a realização da COP26, representantes da indústria de alimentos da Grã-Bretanha divulgaram um manifesto em que se comprometem a não comprar soja de áreas de desmatamento.

 
Source: Rural

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