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A chegada da peste suína africana ao continente americano colocou em alerta os governos da região. Atingidos pela doença nas Américas, Haiti e República Dominicana receberão uma ajuda de US$ 500 milhões para ações de controle da doença, recursos que terão origem em uma parceria do Ministério da Agricultura do Brasil (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participou, por videoconferência, de reunião do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) (Foto: Mapa)

O anúncio foi feito na última quinta-feira (11/11) pela ministra Tereza Cristina, que participou da Reunião Interamericana sobre Peste Suína, promovida pelo IICA. De acordo com o Ministério, os recursos sesão aplicados em capacitação, ferramentas de avaliação de risco e anális laboratorial, programas educacionais de concientização sobre a doença, além de melhorias no acesso a serviços de saúde animal.

"É absolutamente essencial que todas as agências internacionais e governos nacionais trabalhem de forma coordenada. Se cada um agir por iniciativa própria, enfraqueceremos a eficácia das ações de todos, e os perdedores serão os produtores dos países afetados”, defendeu Tereza Cristina, de acordo com a nota do Mapa.

A peste suína africana é uma doença causada por vírus. Não traz risco à saúde humana, mas tem potencial de dizimar criações de suínos, por ser altamente transmissível. Em nível global, uma das maiores epidemias da doença foi a que atingiu a suinocultura da China, reduzindo pela metade o plantel do país e laterando o quadro mundial de oferta e demanda pela carne suína, e consequentemente, os reços internacionais do produto.

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No Brasil, o último foco foi registrado em 1981. O país é declarado livre de peste suína africana desde 1984. Com a confirmação do caso da doença na República Dominicana e no Haiti, o governo federal anunciou reforço da fiscalização, principalmente em aeroportos. Ainda assim, de acordo com especialistas, o risco da doença chegar no território brasileiro considetrado elevado, o que poderia ter graves consequências para a suinocultura nacional.

Por aqui, mais recentemente, foi diagnosticado um caso da variente clássica da doença, em uma propriedade rural no Ceará, em outubro. No local, onde é mantida uma criação para subsistência, oito animais morreram por causa do vírus e um nono foi sacrificado. O território brasileiro tem uma zona livre de peste suína clássica que abrange 15 estados. O Ceará não está entre eles.
Source: Rural

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